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Fake news: saiba como identificar notícias falsas sobre vacinação

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22 de julho de 2024

Ao navegar pela internet, especialmente em redes sociais e grupos de mensagens instantâneas, é muito comum se deparar fake news. Notícias falsas, com chamadas fortes que apelam à emoção, são cada vez mais frequentes. Por isso, todo cuidado é pouco.

De acordo com o Ministério da Saúde, narrativas falsas podem ser sofisticadas e parecer até verdadeiras, com uso de sites confiáveis, citações de médicos renomados e imagens de pessoas reais em situações distorcidas. No entanto, muitas vezes, são notícias falsas.

Como identificar fake news

Confira se a fonte é confiável

  • Procure informações em sites oficiais e reconhecidos sobre saúde. Verifique se outras fontes com credibilidade abordam o mesmo tema.

Verifique a data de publicação

  • Grupos de desinformação frequentemente usam informações verdadeiras fora do contexto. Cheque se a publicação é atual e se o conteúdo está contextualizado corretamente.

Desconfie de narrativas apelativas e sensacionalistas

  • Desinformação geralmente usa um tom dramático para gerar medo, dúvida ou indignação. Fique atento a adjetivos exagerados.

Pesquise os fatos e números citados

  • Verifique os dados apresentados em sites oficiais. A internet disponibiliza diversos dados públicos para consulta.

Citação de fontes

  • Fake news frequentemente citam médicos renomados ou pesquisas de universidades famosas que são difíceis de verificar. Pesquise essas fontes em sites de busca confiáveis.

Como denunciar fake news nas redes sociais

  • Se você identificou uma notícia falsa, é importante denunciá-la. Cada rede social possui mecanismos para avaliação e remoção de conteúdos enganosos. Confira um passo a passo do Ministério da Saúde para denunciar fake news nas redes sociais Facebook, Instagram, Twitter, WhatsApp, TikTok, YouTube, Linkedin e Kwai.

Fontes confiáveis

O Ministério da Saúde alerta que para evitar cair ou reenviar notícias falsas, é possível consultar fontes oficiais e confiáveis. Veja abaixo:

  • Ministério da Saúde: responsável por políticas públicas de saúde no Brasil;
  • Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz): instituição científica que realiza pesquisas e desenvolve vacinas e medicamentos;
  • Organização Mundial de Saúde (OMS): fornece orientações e dados sobre questões de saúde global;
  • Instituto Butantan: centro de pesquisa biomédica que produz vacinas importantes, como a da gripe;
  • Secretarias estaduais e municipais de Saúde: fornecem informações locais atualizadas sobre saúde.

Segundo o Ministério da Saúde, estudos e pesquisas comprovam que a vacinação é reconhecida como uma das mais eficazes estratégias para preservar a saúde da população e fortalecer uma sociedade saudável e resistente.

Além de prevenir doenças graves, a imunização contribui para reduzir a disseminação desses agentes infecciosos na comunidade, protegendo aqueles que não podem ser vacinados por motivos de saúde.

Graças à estratégia de microplanejamento, iniciada no ano passado, o Brasil registrou, em 2023, um aumento na cobertura vacinal em 13 das 16 principais vacinas do calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI) , comparado a 2022. A média de aumento foi de 7,1 pontos percentuais, com destaque para a tríplice bacteriana, que subiu de 67,4% para 76,7%.

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