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Executivos do Santander querem lucrar tirando direito dos trabalhadores

14 de dezembro de 2017

Escorado pela reforma trabalhista de Temer, banco espanhol demite, fraciona férias e altera regras para horas extras, e ainda muda data do crédito do salário e 13º; Movimento Sindical entregou documento cobrando a revogação dessas medidas e abertura de negociação.

A reforma trabalhista de Michel Temer começou a afetar diretamente os bancários do Santander. Sem qualquer negociação com os trabalhadores, o banco está impondo mudanças no acordo de horas extras e no fracionamento das férias. A nova lei permite a negociação direta entre empresa e trabalhador nesses dois temas, em uma correlação desigual de poder, na qual o empregador pode impor sua vontade sobre a prerrogativa de demitir o empregado caso não aceite os termos.

 

Santander prepara demissões depois de megafesta e aumento do lucro!

 

O banco também anunciou que a partir de março o salário passará a ser creditado no dia 30 e não mais no dia 20. E o décimo terceiro, que era pago em março e novembro, passará para os meses de maio e dezembro.

 

Não contente em pressionar violentamente os trabalhadores buscando aumento dos lucros dos acionistas e dos bônus já milionários pagos aos executivos, o Santander agora também quer fazer resultado em cima da folha de pagamento, retardando a data para o crédito dos salários.

 

Sem negociação, Santander impõe banco de horas contra os Bancários

 

Na última quarta-feira 13, dirigentes sindicais entregaram documento aos representantes do banco cobrando a revogação dessas medidas e abertura de negociação.

 

O banco atropelou o direito a negociação coletiva e, de forma autoritária, impôs mudanças que trazem prejuízos aos seus funcionários se valendo de mudanças na legislação que foram encomendadas pelo setor patronal com o objetivo de enfraquecer a organização dos trabalhadores.

 

Santander revela autoritarismo e impõe prejuízos aos Bancários

 

O movimento sindical não vai aceitar que essas mudanças sejam implementadas sem negociação com os trabalhadores.

 

Na mesma reunião, os dirigentes sindicais reforçaram a enorme indignação causada entre os trabalhadores por causa do reajuste de 20% nos planos de saúde e do aumento na coparticipação das consultas e procedimentos médicos.

 

Não fique só, Fique Sócio e defenda-se contra a Reforma Trabalhista!

Fonte: SEEB SP

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