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Encontro Nacional do Santander define plano estratégico para enfrentar gestão irresponsável do banco

spbancarios

25 de agosto de 2025

Dia 22/08/2025, os trabalhadores do Santander elencaram propostas e prioridades, enviadas pelas federações, que integrarão um plano estratégico nacional e unificado para enfrentar desmandos do Santander, como o avanço desenfreado da terceirização fraudulenta, o fechamento de agências e o corte de postos de trabalho exclusivamente bancários.

Este ano não tem Campanha Nacional dos Bancários – a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) bancária é válida até 31 de agosto de 2026. Mas as mesas permanentes de negociação continuam. Por isso, em agosto a categoria está se reunindo em encontros por bancos e nas conferências Estadual e Nacional.

Lucro do Santander e fechamento de agências

Na parte da manhã, a economista do Dieese Vivian Machado apresentou destaques dos resultados do banco no primeiro semestre de 2025. No período, o lucro líquido totalizou R$ 7,5 bilhões, com alta de 18,4% em relação ao primeiro semestre de 2024.

A unidade brasileira gerou o segundo maior lucro do mundo para o Grupo Santander, abaixo apenas do lucro da matriz espanhola.

O fechamento de agências e as demissões tiveram destaque central no encontro. Entre 2019 e 2024, o número de trabalhadores no grupo Santander cresceu 16,4%, passando de 47.819 para 55.646 empregados.

No mesmo período, contudo, o número de trabalhadores exclusivamente bancários no Grupo Santander teve redução de 50,4%, caindo de 36.743 em 2019 para 18.230 no Santander.

Entre 2019 e 2024 foram fechadas 301 agências do Santander em todo o país, passando de 2.731 para 2.430, redução de 11%. Somente entre junho de 2024 e junho de 2025 foram encerradas 558 unidades bancárias, passando de 2.446 para 1.888 estruturas físicas de atendimento.

No mesmo período, a Espanha encerrou apenas 109 unidades, passando de 1.833 para 1.724 agências.

Análise de conjuntura e ACT do Santander

Na parte da tarde, o professor doutor Moisés Marques fez uma análise da conjuntura geopolítica atual e seus impactos no sistema financeiro, com ênfase no avanço da inteligência artificial nos empregos bancários.

Na sequência, a advogada Cynthia Valente detalhou as sete árduas rodadas de negociações com o Santander para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho do Santander, aditivo à CCT da categoria bancária. Foram preservadas todas as 42 cláusulas do acordo, todas elas adicionais e complementares à CCT.

Além disso, a negociação resultou em avanços como a isenção da coparticipação no plano de saúde para Pessoas com Deficiência (PCDs) na ativa; suspensão das metas para quem retorna de licença saúde; abono de dois dias para internação hospitalar de filhos; pausa para amamentação; licença para acompanhar casos de saúde, dentre outras.

Há também um Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS), adicional à PLR da CCT. Durante a negociação, houve uma tentativa do banco de compensar o valor do PPR da PLR da CCT, que foi afastada pelos representantes dos trabalhadores.

Por fim, os delegados e delegadas presentes no encontro debateram as propostas e prioridades que comporão um plano estratégico nacional e unificado para o enfrentamento da gestão do Santander.

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