Criação de comitês de credenciamento por Gipes e Repes, inclusão de empregados que trabalham na rede local e a volta da possibilidade de indicação de profissionais de saúde, clínicas e hospitais para credenciamento na rede são alguns dos pontos da proposta
Durante reunião do Grupo de Trabalho (GT) criado para debater sobre o Saúde Caixa, ocorrida terça-feira (17), uma contraproposta de composição e funcionamento dos comitês de credenciamento e descredenciamento foi apresentada pelos sindicatos. A ideia é possibilitar a ampliação da rede credenciada e melhorar a qualidade de atendimento aos usuários e prestadores de serviço de saúde.
“A Caixa nos apresentou os resultados de uma pesquisa que mostra que, apesar de reconhecerem a importância e qualidade do Saúde Caixa, muitos empregados estão insatisfeitos com a rede e a qualidade de atendimento”, afirmam sindicalistas. Por isso, a proposta da Caixa para os comitês de credenciamento e descredenciamento não melhora a rede credenciada.
A proposta dos empregados já havia sido enviada para a Caixa na manhã desta terça-feira e foi apresentada ao banco durante a reunião do GT. Em um trecho do ofício enviada à Caixa pelos empregados, ressalta que “tanto a representação das empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal, quanto a representação do banco e da administração do Saúde Caixa reconhecem que em diversas cidades do interior e até mesmo em algumas capitais de estados, a rede de atendimentos é precária” e ressalta o compromisso assumido pela representação dos empregados de apresentar uma nova proposta na reunião desta terça-feira (leia o ofício com a íntegra da proposta, enviada pela Contraf ao banco).
“Defendemos que os comitês sejam capazes de refletir sobre a realidade desta precariedade e possam melhorar a rede. Por isso, defendemos que pessoas que fazem parte da rede, que atuam nas agências, façam parte destes comitês. Ninguém melhor do que quem ‘sente na pele’ estes problemas para trabalhar pela melhoria”, disse o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), Rafael de Castro. “Essa é a melhor forma de aproximar o plano de saúde e o banco do usuário e de sua realidade, melhorar qualidade dos serviços e fazer com que o usuário enxergue a solução de modo mais rápido”, completou.