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Em 2024, saúde mental foi a principal causa dos afastamentos na categoria bancária

25 de junho de 2025

Em 2024, a saúde mental foi a principal causa dos afastamentos na categoria bancária. Segundo levantamento do Dieese, com base em informações da plataforma Smartlab, produzida com registros do INSS, naquele ano, as doenças mentais e comportamentais foram responsáveis por 55,9% dos afastamentos acidentários e por 51,8% dos afastamentos previdenciários de bancárias e bancários do país. Em segundo lugar ficaram as doenças conhecidas como Lesões por Esforços Repetitivos (LER) ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT), responsáveis por 20,3% dos afastamentos acidentários e 15,2% dos afastamentos previdenciários na categoria, em 2024.

Em comparação com 2012, o Dieese revela que ocorreu um aumento significativo das doenças mentais no total de afastamentos de trabalhadores bancários. Naquele ano, a LER/DORT era responsável por 48,90% dos afastamentos acidentários e por 22,10% dos afastamentos previdenciários, enquanto que as doenças mentais e comportamentais por 30,40% e 23,60% dos afastamentos acidentários e previdenciários, respectivamente.

Neste período, de 2012 e 2024, também avançou a participação da categoria bancária no total de afastamentos por doenças mentais e comportamentais nas atividades do Ramo Financeiro: de 12% para 25% nos casos de afastamentos acidentários; e de 2,2% para 3,3% nos casos de afastamentos previdenciários de todo o setor financeiro.

Em relação a todas as categorias do país, o setor bancário também se destaca, negativamente. Apesar de representar somente 0,8% do emprego formal no Brasil, a categoria respondeu por 2,81% dos 168,7 mil afastamentos acidentários que ocorreram em 2024.

“O crescimento de afastamentos por doenças de cunho mental entre bancárias e bancários não é coincidência, mas consequência da realidade de trabalho no setor financeiro, como temos denunciado reiteradamente nas mesas de negociação com os bancos”, explica o secretário de Saúde da Contraf, Mauro Sales. “São os mecanismos por metas, cada vez mais abusivos, e que geram pressão exacerbada, com falta de apoio, é que têm resultado nesses números alarmantes”, completa o dirigente.

Mesa de negociação

A cobrança por soluções contra adoecimentos nos bancos será um dos temas da Negociação Nacional sobre Saúde Bancária, que ocorrerá na próxima segunda-feira (30), entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), na capital paulista.

Entre os avanços da categoria, obtidas em mesa de negociação sobre saúde laboral, estão a criação de um conjunto de cláusulas e que originaram o capítulo intitulado “Combate ao assédio moral, sexual e outras formas de violência no trabalho”, na renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), em 2024. Mauro revela que, depois de anos de luta, pela primeira vez, os bancos concordaram em incluir o termo assédio moral na CCT.

“Com a pressão dos sindicatos para que o assédio moral deva ser enfrentado, solucionado e extinto pelos bancos, os debates aumentaram, canais de denúncias para coibir foram criados dentro das empresas, mas é imprescindível denunciar ao Sindicato”, avalia Élcio Quinta, presidente do sindicato dos Bancários de Santos e Região.

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