Taxa apurada pelo IBGE fica em 5,6% no trimestre encerrado em setembro; população desocupada atingiu menor contingente desde 2012.
A taxa de desemprego repetiu a menor média da série histórica iniciada em 2012 ao encerrar o trimestre fechado em setembro em 5,6%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Frente ao trimestre móvel de abril a junho (5,8%), a taxa recuou 0,2 ponto percentual (p.p.). Comparado ao trimestre encerrado em setembro de 2024 (6,4%), o indicador caiu 0,8 p.p.
Ao todo, 6,045 milhões de pessoas estão desocupadas, o menor contingente apurado pela pesquisa desde 2012 e em queda de -3,3% (menos 209 mil pessoas) no trimestre e -11,8% (menos 809 mil pessoas) no ano.
O total de trabalhadores do país fiou estável, em 102,4 milhões, enquanto o nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) ficou em 58,7%.
O número de empregados do setor privado com carteira de trabalho assinada renovou seu recorde, chegando aos 39,229 milhões e mostrando estabilidade no trimestre. Na comparação anual, o contingente cresceu 2,7% (mais 1,0 milhão de pessoas). Já o número de empregados no setor público (12,8 milhões) ficou estável no trimestre e subiu 2,4% (mais 299 mil pessoas) no ano.
Subutilização tem menor percentual da série histórica
De acordo com o IBGE, a taxa composta de subutilização caiu para 13,9%, a menor da série histórica da PNAD Contínua, enquanto os subocupados por insuficiência de horas trabalhadas recuaram para 4,535 milhões, o menor contingente desde o trimestre encerrado em abril de 2016.
Entre os trabalhadores informais, o total de empregados sem carteira no setor privado (13,5 milhões) ficou estável no trimestre e recuou 4% (menos 569 mil pessoas) no ano. Já o número de trabalhadores por conta própria (25,9 milhões) também ficou estável no trimestre e cresceu 4,1% (mais 1 milhão) no ano.