O Banco que teve o maior lucro da história do sistema financeiro, R$ 14,6 bilhões em 2011. Porém, ainda continua demitindo bancários em todo País. Quem escapa das demissões tem que enfrentar a realidade do adoecimento pelo excesso de trabalho, pressão das metas e falta de respeito nos seus locais de trabalho. O Itaú-Unibanco está se transformando numa verdadeira sucursal do inferno aqui na Terra. A cada semana há uma nova maldade para atingir os trabalhadores.
O pagamento do Programa complementar de Resultados (PCR), que já deveria ter sido discutido com o movimento sindical e apresentado aos funcionários, está em trabalho de parto há vários meses e ninguém se dispõe a falar alguma coisa aos funcionários sobre (PCR). Enquanto isso, a Imprensa mostra que o Banco que pagou maior remuneração salarial aos seus diretores foi o Itaú-Unibanco, 7,45 milhões de reais para cada diretor. Este valor é equivalente a 221 vezes o ganho de um bancário da categoria em 2011.
Os bancários mais antigos e com anos de dedicação ao Banco são mandados embora com maior cara de pau e em seu lugar é contratado um trabalhador mais novo com um salário menor. Segundo o CAGED (Cadastro geral de empregados e desempregados), vinculado ao ministério do Trabalho, a remuneração média dos demitidos foi de R$ 4.110,26. Isso equivale a uma diferença de 40,87% em relação aos salários dos novatos contratados para ocupar o lugar dos demitidos.
Em comunicado recente terça feira (dia 19.06) A direção do Banco Itaú-Unibanco orienta seus diretores a frear as demissões. Isso alivia, mas não resolve a insegurança dos bancários antigos que são usados somente para cumprir as metas absurdas impostas por diretores que ganham em media de PLR e Bônus 7,45 milhões de reais.
Contudo, vale lembrar que os verdadeiros construtores da riqueza do Itaú são os bancários, que recebem como retribuição o risco de demissões. Contra essa política de demissão é preciso acelerar as paraliçoes locais e nacionais no Banco Itaú-Unibanco, afirma Mané Gabeira diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo e diretor da CONTRAF pela INTERSINDICAL.
Fonte: Bancários na Luta