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Demissões aumentam lucro do Bradesco no 1º trimestre de 2018

27 de abril de 2018

Resultado de R$ 5 bilhões representa aumento de 9,8% em relação ao mesmo período do ano passado e foi acompanhado da redução de 9 mil postos de trabalho em 12 meses.

O Bradesco atingiu lucro líquido recorrente de R$ 5,1 bilhões no primeiro trimestre de 2018, alta de 9,8% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado foi impulsionado pelo aumento das receitas de prestação de serviços e da diminuição das despesas operacionais de pessoal e administrativas.

 

# Bradesco lucra R$ 4,4 bilhões apenas no começo de 2018

 

O número de empregados da holding caiu para 97.593, redução de 9.051 postos de trabalho comparado a março de 2017, influenciado fortemente pelo PDVE (iniciado em agosto de 2017) com adesão de 7,4 mil empregados. Somente nos últimos três meses, foram eliminados 1.215 postos de trabalho.

 

A diminuição de vagas resultou no aumento da sobrecarga de trabalho para os bancários remanescentes. Em março de 2017, o Bradesco tinha 864 clientes por empregado. Um ano depois, essa relação cresceu ainda mais: 964 clientes para cada empregado. Aumento de 11,6%.

 

# Sindicato reintegra por 2 vezes bancário com 33 anos de Bradesco

 

A receita de prestação de serviços e tarifas cobradas dos clientes aumentou 4,3% em 12 meses de (R$ 6,036 bilhões). Somente com esse valor, o Bradesco paga todos os seus empregados (R$ 4,635 bilhões) e ainda sobra R$ 1,4 bilhão.

 

O Bradesco também fechou centenas de agências em 12 meses, passando de 5.122 unidades, em março de 2017, para 4.708, 12 meses depois: redução de 414.

 

Sobrecarga e piora no atendimento para muitos e mais ganhos para poucos

 

Se os clientes encararam a piora no atendimento e os funcionários enfrentam a sobrecarga causadas pelo cortes de postos de trabalho, para os diretores do Bradesco a história foi outra. Os 96 executivos do banco receberam cerca de R$ 6,5 milhões em 2017 (10% a mais do que em 2016), valor que representa 122 vezes mais do que escriturário ganhou no ano (R$ 53,4 mil).

 

Menor inadimplência

 

O lucro também foi impactado pela redução nas despesas com Provisão de Devedores Duvidosos (Expandida), conforme revela a melhora dos principais indicadores de qualidade da carteira.

 

A rentabilidade sobre o patrimônio líquido ficou em 18,6% no primeiro trimestre de 2018, aumento de 0,3 pontos percentuais em comparação ao 1º trimestre de 2017.

 

# Não fique só, Fique Sócio do Sindicato!

 

O total de ativos do banco ficou em R$ 1,303 trilhão, variação de 0,7% em doze meses, e o patrimônio líquido somou R$ 113,8 bilhões, variação de 8,8%.

 

A carteira de crédito expandida totalizou R$ 486,645 bilhões, queda de 3,2% em doze meses devido ao segmento PJ, que teve redução de 6,5% em um ano, totalizando R$ 308,831 bilhões, impactadas principalmente pelas linhas de repasse do BNDES (20,8%) e operações no exterior (15,5%).

 

A carteira PF cresceu 3,5%, somando ao final do primeiro trimestre de 2018 R$ 177,8 bilhões, impulsionada pelo crédito consignado (13,4%) e pelo CDC/Leasing de veículos (10,5%);

 

A inadimplência acima de 90 dias manteve a tendência de queda e ficou em 4,39%, (menos 1,21 ponto percentual) em relação a março de 2017 (5,6%). A queda se deveu principalmente ao comportamento do segmento de pessoas físicas (-1,63 ponto percentual), micro, pequenas e médias empresas (-2,18 pontos percentuais). A despesa de PDD também caiu no primeiro trimestre de 2018 e somou R$ 4,759 bilhões, queda de 44,7% em relação ao mesmo período de 2017.

 

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Fonte: SEEB SP

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