A defesa da democracia é fundamental para que trabalhadores e trabalhadoras consigam avançar e manter direitos. Golpismo serve apenas aos interesses do capitalismo neoliberal
Desde 2016, ano do golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT-RS), que os trabalhadores e trabalhadoras do país vêm perdendo direitos, o que interfere diretamente na renda e no bem-estar social de todos eles.
Em 2017, Michel Temer (MDB-SP), aprovou a reforma Trabalhista que retirou mais de 100 itens da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aumentando a precarização e impedindo a atuação sindical. Dois anos depois, em 2019, já no governo de Jair Bolsonaro (PL), houve a reforma da Previdência que aumentou o tempo de contribuição e diminuiu o valor de aposentadorias e pensões, além de prejudicar viúvas e órfãos com a redução dos valores a receber após a morte do segurando do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Por esses e outros retrocessos praticados por governos neoliberais econômicos que sindicalistas fazem uma defesa enfática da necessidade dos trabalhadores se unirem em defesa da democracia, de que o golpe de 2016 foi para retirar direitos trabalhistas e que o último presidente da República teve o apoio de forças econômicas contrárias aos interesses do trabalhador. Um dos resultados foi a Operação Lava Jato, responsável pelo fechamento de 4,4 milhões de empregos no país.
“Devemos como trabalhadores nos organizar, mobilizar e defender mais direitos e garantir os que restaram depois dos ataques sofridos por governos que representavam os grandes empresários, especuladores do mercado financeiro e a corrupção. Para isso, o sistema democrático é o caminho possível para isso”, avalia Eneida koury, dirigente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.