A maioria do Congresso não quer aprovar isenção do IR para quem ganha R$ 5 mil e mais descontos para salários de até R$ 6.500. Muitos deputados defendem os mais ricos, que ganham mais de R$ 50mil mensais!
Todos os trabalhadores e a categoria bancária do Brasil e da Baixada Santista devem pressionar os deputados federais eleitos por São Paulo, principalmente na região, a votar pela aprovação da isenção do Imposto de Renda(IR) para quem ganha até R$ 5 mil e descontos para quem ganha até R$ 6.500. Em contrapartida, pelo aumento do IR para quem ganha mais de R$ 50 mil por mês. Diga: queremos isenção, os mais ricos devem pagar mais Imposto de Renda! Para os deputados(a):
- Rosana Valle (PL): e-mail: dep.rosanavalle@camara.leg.br
- Delegado da Cunha (PP): e-mail: dep.delegadodacunha@camara.leg.br
- Paulo Alexandre Barbosa (PSDB): e–mail: dep.pauloalexandrebarbosa@camara.leg.br
- Presidente Hugo Motta (Republicanos): instagram: https://www.instagram.com/hugomottapb
Projeto beneficia milhares de bancários
Boa parte dos bancários e bancárias se beneficiará caso o projeto do governo federal seja aprovado no Congresso: segundo cálculos do Dieese, 30% da categoria ficaria isenta ou teriam descontos e economia anual, isso significa que cerca de 54,3 mil bancários se beneficiariam, sendo a maioria composta por mulheres (54%).

Classe média paga mais que mais ricos
A classe média, faixa que recebe entre 10 e 30 salários-mínimos, é a que paga mais imposto de renda hoje no Brasil. Já quem recebe, por exemplo, acima de 60 salários-mínimos, praticamente não paga imposto. Essa injustiça será resolvida com tributação progressiva, para que os mais ricos paguem proporcionalmente mais do que a classe trabalhadora. Pressione os deputados pela aprovação!
Quem ganha acima de R$ 50 mil deve pagar mais
Trata-se de uma questão de justiça tributária: Para compensar a perda de receitas que o aumento da isenção trará, o governo irá propor um imposto mínimo de até 10% para quem ganha mais de R$ 50 mil por mês, o equivalente a R$ 600 mil por ano.
Como funciona justiça tributária do Governo que o Congresso não quer aprovar!
- A tributação mínima para altas rendas funciona de forma progressiva e só atinge quem ganha mais de R$ 600 mil por ano.
- Primeiro, soma-se toda a renda recebida no ano, incluindo salário, aluguéis, dividendos e outros rendimentos. Não entram na conta herança e venda de bens.
- Se essa soma for menor que R$ 600 mil, não há cobrança adicional. Se ultrapassar esse valor, aplica-se uma alíquota que cresce gradualmente até 10% para quem ganha R$ 1,2 milhão ou mais.
Já na hora de calcular o valor do imposto devido, alguns rendimentos são excluídos, como ganhos com poupança, títulos, indenizações, aposentadorias e pensão por moléstias graves. e outros rendimentos mobiliários isentos.