Para executivos, economista tem todas as condições para conduzir a autoridade monetária com independência e fortalecer o sistema financeiro
A indicação do economista Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central (BC) foi bem recebida pelos CEOs dos principais bancos privados do País: Itaú Unibanco, Bradesco e Santander. Na avaliação deles, o atual diretor de Política Monetária tem todas as condições para garantir a condução da independência do BC, fortalecer o sistema financeiro e cumprir a meta de inflação.
O presidente do Itaú, Milton Maluhy, disse estar seguro de que Gabriel Galípolo, indicado nesta quarta-feira, 28, por Luiz Inácio Lula da Silva para comandar o Banco Central, dará continuidade “ao elevado nível técnico e mundialmente relevante que tem marcado a gestão do Banco Central ao longo dos anos”.
Em nota, Maluhy desejou sucesso a Galípolo e reforçou o apoio “contínuo” do banco em colaborar para fortalecer o sistema financeiro brasileiro, “marcado por elevados padrões regulatórios e robusta agenda de inovação”.
Para o presidente executivo do Bradesco, Marcelo Noronha, a indicação de Galípolo para a presidência do Banco Central “confirma as melhores expectativas do mercado, num processo de transição realizado com segurança e tranquilidade”.
Em comunicado, Noronha disse que Galípolo “será o segundo presidente do Banco Central autônomo e com gestão independente ao mandato governamental. No cargo de diretor de Política Monetária, Galípolo já demonstrou competência técnica e capacidade de interlocução com os mais diferentes segmentos econômicos, o que será fundamental para fortalecer o instituto do Banco Central autônomo”.
Ele disse ainda que o Bradesco está confiante em uma “condução sólida e robusta do Banco Central, seja do ponto de vista técnico, seja em relação aos novos e complexos desafios que se impõem no âmbito da regulação do sistema financeiro”.
Na avaliação do presidente do Santander Brasil, Mario Leão, Galípolo tem “todos os predicados para dar continuidade ao trabalho independente e inovador que tem sido desenvolvido pela autoridade monetária brasileira como referência internacional”.
Leão diz que, na liderança do Banco Central, Galípolo terá pela frente o desafio de conciliar a “busca incessante pela estabilidade monetária com a necessidade premente de desenvolvimento econômico” do Brasil.
O executivo disse que o novo presidente do BC “contará com o nosso apoio para levar adiante esta missão”.