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Campanha nacional contra demissões no Itaú começa nesta quarta-feira (23)

22 de setembro de 2020

A Comissão de Organização dos Empregados (COE), federações e sindicatos de bancários de todo o país farão campanha nacional, a partir de amanhã, para denunciar o Itaú por demitir centenas de pais e mães de família em plena pandemia

A decisão foi aprovada pela COE, em reunião na última terça-feira (15/9). Será feita uma forte campanha de mídia, inclusive nas redes sociais, denunciando o Itaú.

 

Nas redes sociais

 

O lançamento da campanha será na próxima quarta-feira (23), com um tuitaço às 11h. A partir deste dia, as peças, matérias, vídeos e cards/memes feitos sobre o tema devem ser publicados nas redes sociais com a #ItaúNaoDemitaMeusPais.

 

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Ao impor o corte maciço de pessoal, iniciado em 10 de setembro, o maior banco do país rompeu o compromisso assumido com o movimento sindical bancário de não demitir durante a crise do novo coronavírus. As demissões mostram a verdadeira face do Itaú que, em sua publicidade, aparece defendendo a solidariedade neste momento. Foram mais de 130 demissões em várias cidades do país. O banco disse que eram motivadas pelo encerramento da área de Veículos. Porém, denúncias mostram que também foram registradas demissões em agências, fato já admitido pelo banco.

 

Crueldade

 

Além de descumprir o acordo, o Itaú age com crueldade com os funcionários que não deixaram de trabalhar em momento nenhum, mesmo com risco de serem contaminados e perderem a vida – como aconteceu com vários – que, por isto mesmo, deveriam ser valorizados. Mas, pelo contrário, a resposta do banco foi a deflagração de um processo nacional desumano de demissões em massa, sem nenhuma solidariedade ou responsabilidade social.

 

Lucro de R$ 28 bilhões

 

Não há qualquer justificativa para as demissões, o Itaú teve um lucro de mais de R$ 28 bilhões no ano passado. O banco está sendo ainda mais cruel por colocar os bancários na rua num momento de estagnação econômica, em que não há vagas no mercado de trabalho. É preciso repetir: são pais e mães de família jogados no desemprego num momento de dificuldade extrema em todo o mundo.

 

Novo presidente, velhas práticas?

 

O Jornal Valor Econômico publicou na segunda-feira (21), uma matéria tratando da mudança do presidente do Itaú. Enquanto o mercado está atento ao perfil de quem vai suceder Candido Bracher, 62 anos, na maior instituição financeira privada da América Latina, os funcionários do banco e os sindicatos estão preocupados com a manutenção dos empregos e as condições de saúde e de trabalho, inclusive para quem continuar em home office.

 

Para os especuladores e grandes acionistas não parece haver nenhuma preocupação com os empregos dos quais dependem as famílias. A gestão de Bracher foi marcada pelo avanço dos meios digitais e redução de agências físicas, gerando insegurança aos trabalhadores em função das demissões, feita pelo banco em plena pandemia e em desacordo com o que foi prometido à categoria de não dispensar ninguém durante o período da Covid-19.

 

A informação da matéria do Valor deixa claro que o próximo presidente vai acelerar esse processo de transformação das novas tecnologias e pelo fato de o Banco Central (BC) definir para o fim deste ano a estreia do open banking e do Pix, meio de pagamentos instantâneos, duas inovações que ameaçam o emprego dos bancários.

 

E o emprego?

 

A matéria do Valor diz que “os grandes bancos vinham até agora dosando o ritmo de fechamento de agências, que ainda são fonte importante de receitas. Com a queda drástica da utilização da rede física na crise, pode fazer sentido acelerar a transferência das contas para agências digitais”, diz a matéria.

 

Se o banco demitindo em massa, fala que as dispensas vinham sendo dosadas o que será no pós-pandemia, já que a crise sanitária serviu de laboratório para as empresas reduzirem as dependências físicas e o atendimento presencial. Em momento algum a presidência do Itaú sequer cita a questão do emprego e das condições dos funcionários, demonstrando que o compromisso social da empresa é apenas no mundo irreal de peças publicitárias milionárias e que não há nenhuma preocupação com a vida e o emprego de quem produz, com seu trabalho e à custa de sua saúde, os lucros do banco.

 

>> Bancos privados brasileiros financiam o desmatamento

Fonte: SEEB Rio – 21/09/2020
Escrito por: Imprensa SEEB RJ

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