A informação é do levantamento da F&F (Forests and Finance), que investiga financiamentos dos bancos no desmatamento da maior floresta tropical do mundo
A visão dos bancos privados no Brasil é sempre a do lucro e se engana quem pensa quando parecem atuar com bondade. Os representantes do Santander, Bradesco e Itaú foram até o governo em julho deste ano para pedir o desmatamento zero, mas ao mesmo tempo, as mesmas instituições financeiras estão associadas à destruição da Amazônia.
Segundo a F&F, ao invés de diminuir o financiamento que esteja ligado ao desmatamento, os bancos privados aumentaram a verba em 40% desde dezembro de 2015, quando foi assinado o Acordo de Paris, para reduzir as mudanças climáticas no planeta.
Para chegar à conclusão do financiamento aos desmatadores, foram rastreados R$ 990 bilhões investidos entre os anos de 2016 e 2020 na produção de carne bovina, óleo de palma, papel e celulose, borracha, soja e madeira. O valor é referente a operações de crédito e compra de ações e títulos de dívida. Foi considerada a quantia que está diretamente relacionada com as atividades associadas ao desmatamento.
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Fonte: SEEB Bahia – 18/09/2020