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Caixa garante que não há punição para greve, mas ignora os problemas das Rerets

20 de dezembro de 2011

Em negociação permanente na última sexta-feira 16, em Brasília, a direção da Caixa Econômica Federal garantiu que os trabalhadores que participaram da última greve não serão prejudicados no processo de avaliação de desempenho dos empregados. Na oportunidade, os representantes do banco se comprometeram a alterar a cartilha de orientação para avaliação por mérito para a promoção de 2011, no trecho em que se atribuia a falta por greve como critério para somar pontos negativos para a promoção.
Na rodada, os representantes dos empregados e do banco também debateram as mudanças das Rerets, Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) para as 7ª e 8ª horas, cobrança indevida de juros no cheque especial para os aposentados, assédio moral e denúncias de coação de testemunhas.
Embora o anúncio sobre a avaliação de desempenho tenha sido satisfatório, acolhendo o que fora negociado na campanha salarial deste ano, o mesmo não ocorreu frente aos problemas decorrentes das mudanças do trabalho das retaguardas (Rerets).
Tais mudanças estão ocorrendo em todas as agências sem planejamento e impondo sobrecarga desumana de trabalho, principalmente aos tesoureiros, que estão sendo obrigados a assumir funções gerenciais, sem a respectiva remuneração por tal incumbência.
Conforme relatado pelos representantes dos empregados, o serviço que era feito por cinco, seis pessoas, está sendo realizado por dois trabalhadores ou, em parte das unidades, por um único empregado. Falta estrutura, a segurança não é adequada, a extrapolação da jornada é constante, e a cobrança é absurda.
Os problemas, no entanto, foram recebidos com descaso pelo banco, que sequer enviou um gestor da área para debater a questão, mesmo sabendo que esse seria um dos pontos de pauta da negociação específica. Os representantes da Caixa se limitaram a receber as denúncias e a prometer uma resposta posterior.
Confira abaixo o resultado dos demais itens da pauta
Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) 7ª e 8ª horas
A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) cobrou um retorno sobre a proposta da Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) em relação à sétima e oitava hora. A Caixa pediu um prazo de mais 60 dias para dar uma resposta efetiva pois precisa da aprovação do Conselho Diretor da empresa. A Caixa vai considerar o mês de setembro de 2011 como referência para calcular a indenização de sétima e oitava hora, conforme o acordo coletivo.
Aposentados
Os empregados reivindicaram a correção dos juros cobrados indevidamente no cheque especial dos aposentados. A empresa informou que houve um erro no sistema e pediu desculpas aos aposentados. A correção começou a ser efetuada a partir do dia 9 de dezembro e, caso ainda existam valores a serem devolvidos, o empregado deverá procurar sua agência de relacionamento.
Carreira de TI
A CEE/Caixa cobrou da empresa maior valorização dos empregados do setor de TI. A Caixa informou que está fazendo debates através de GTs internos por meio da Vice-Presidência de Tecnologia da Informação (Vitec) e da Vice-Presidência de Gestão de Pessoas (Vipes) para promover maior valorização dos profissionais dessa área.
Trabalho voluntário em situações de calamidade
Empregados da Caixa que trabalharam como voluntários em situações de calamidades (alagamentos, desmoronamentos…) como as que ocorreram em Santa Catarina, tiveram suas horas extras abatidas indevidamente no banco de horas da greve. A CEE/Caixa cobrou que a empresa corrija o erro cometido e que faça o pagamento como horas-extras. A empresa ficou de avaliar a situação.
Assédio Moral e coação de testemunhas
A CEE/Caixa reivindicou da empresa mais agilidade para lidar com os problemas de assédio moral que ocorrem dentro da Caixa. A empresa informou que de fato o processo é demorado e passa por diversos comitês, mas se comprometeu a tornar os procedimentos mais rápidos. 
Empregados que são testemunhas em processos judiciais de seus colegas estão sofrendo coação de superiores. A CEE/Caixa considera esse caso inaceitável e cobrou uma solução urgente da empresa. Os representantes da Caixa explicaram que esse procedimento não é uma orientação da direção da empresa e que tomarão as providências cabíveis.
A próxima rodada de negociação permanente com a Caixa está marcada para o dia 10 de fevereiro de 2012.

Fonte: Fetec

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