Dados são do quarto trimestre de 2023. No período de um ano, o Santander ainda lidera o ranking de queixas
O Bradesco, segunda maior instituição financeira privada do Brasil é o terceiro banco no ranking de reclamações de clientes e usuários no país, no período do quarto trimestre de 2023. Os números são do Banco Central do Brasil.
A frente no número de queixas, o BTG Pactual/Banco Pan, empresa fundada pelo ex-ministro da Economia Paulo Guedes, seguido do PagBank/PagSeguro.
No período de 12 meses, o espanhol ainda lidera o ranking de queixas.
Números do levantamento
Os números das queixas são do quarto trimestre de 2023, segundo ranking do BC.
O conglomerado do BTG/Pan lidera o ranking disparado, com índice de reclamações de 34,11. O PagBank/PagSeguro vem em segundo, com índice de 20,35 e o Bradesco em terceiro, com 18,96. Ao se considerar o histórico de reclamações, de março de 2002 a junho de 2014, o líder no ranking ainda é o conglomerado do Santander, com índice de 1,38, seguido pelo HSBC (1,06) e pelo Banrisul (0,86).
Defesa dos empregos
As reclamações mais frequentes são “irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações.
Mas são os serviços relacionados à cartões de crédito” a de maior ocorrência, com 1.934 registros.
Quando o movimento sindical está em campanha para melhorar o atendimento à população, está, acima de tudo, defendendo os empregos e os direitos da categoria. Este certamente será um dos temas centrais da Campanha Nacional dos Bancários deste ano.
Faça sua reclamação
As reclamações contra os bancos podem ser feitas ao Banco Central pelo telefone 145 (de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h), ou no site do BC, para ajudar no processo de regulação e fiscalização do sistema financeiro. A reclamação registrada contribui para o ranking, para a melhorias na legislação e na promoção de ações de fiscalização e de educação financeira.
O BC encaminha a reclamação para a instituição financeira, que tem até 10 dias para responder ao cliente/cidadão, com cópia para o Banco Central.
Caso não haja solução, é preciso entrar em contato com o Serviço de atendimento ao Consumidor e/ou com a ouvidoria da própria instituição e com os órgãos de defesa do consumidor (Procon) estadual.