Em setembro, foram eliminadas 196 vagas. No ano, o saldo negativo de postos de trabalho é de 5.602. Já no acumulado de 12 meses, esse número chega a 6.163 postos de trabalho a menos
O Estado de São Paulo foi responsável por 56,7% do saldo negativo do emprego bancário, com corte de 3.177 postos de trabalho em 12 meses.
Os bancos múltiplos com carteira comercial – maior parte dos bancos privados – são responsáveis pela maioria do fechamento de vagas (saldo negativo de 406 vagas no mês, 5.903 no ano e 6.235 em 12 meses). Assim, a abertura de empregos criados pela Caixa – saldo positivo de 179 vagas no mês, 722 vagas no ano e 1.006 vagas em 12 meses – não foi suficiente para reverter o saldo negativo no setor bancário.
Os dados são de levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base no Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Remuneração média nos bancos
O salário mensal médio do bancário admitido em agosto alcançou o valor de R$ 5.701,19, enquanto o do desligado foi de R$ 7.507,78. Isto é, o salário médio do admitido correspondeu a apenas 72,94% do desligado. Existe uma rotatividade deliberada e o corte para lucrar mais.
Emprego no Ramo Financeiro
No Ramo Financeiro, excluindo a categoria bancária, verifica-se saldo positivo em setembro, com a abertura de 2.151 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, foram criados 14,9 mil postos de trabalho, uma média de criação de 1,3 mil postos de trabalho por mês.
Emprego formal no Brasil
O emprego celetista no Brasil apresentou expansão em setembro de 2023, registrando saldo positivo de 211.764 postos de trabalho. Esse resultado decorreu de 1.917.057 admissões e de 1.705.293 desligamentos, menor registro do ano. Os saldos foram positivos em todos os Grandes Grupamentos de Atividades Econômicas: Serviços (+98.206 postos); Comércio (+43.465 postos); Indústria (+43.214 postos); Construção (+20.941 postos); e Agropecuária (+5.942 postos).