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Banco do Brasil rompe mesa de negociação da Cassi

2 de junho de 2018

Banco encerra discussão apresentando proposta diferente, que onera ainda mais o participante.

Em uma medida arbitrária, o Banco do Brasil rompeu com a mesa de negociação da Cassi. Após críticas do movimento sindical e sem respeitar o rito negocial, foi apresentada à diretoria executiva da Cassi uma nova proposta que não foi discutida com as entidades representativas dos trabalhadores. Segundo um comunicado oficial enviado pelo banco, as discussões a partir de agora se darão apenas dentro da Governança da Cassi.

 

O texto prevê aumento na coparticipação do associado em exames e em consultas, onerando ainda mais o participante, principalmente aqueles que recebem salários inferiores. Para se ter uma ideia, a um funcionário da ativa que tenha dois dependentes e que ocupe cargo igual ou inferior a uma gerência média, por exemplo, já atingirá o limite dos 8%.

 

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Parte da gerência média e assessores, por sua vez, nas mesmas condições, teria sua contribuição aumentada para 6,3%. Já um funcionário que ocupe um cargo de gerente de área ou gerente-geral de agência por exemplo, ou cargo superior, teria sua contribuição aumentada de até 4% pagos atualmente para até 5,7%.

 

Dependentes

O dependente de 0 a 24 anos – ou seja, o filho – tem gasto em exames e consultas médicas que não são geradoras de altos custos na Cassi. Todos esses procedimentos possuem coparticipação, isto é, parte é paga por quem tem dependentes e, por isso, não há déficit relativo a esta questão.

 

Segundo a Agência Nacional de Saúde (ANS), o custo médio mensal per capita de 0 a 24 anos é cerca de R$ 169,13. Após os 24 anos, o dependente filho tem de sair do plano associados e ir para o Cassi Família, cujo fluxo de caixa é outro e não impacta no dos associados.

 

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O dependente que gera efetivamente custo para o banco é o cônjuge da ativa que passa para a aposentadoria. E é justamente desse dependente que a empresa quer se livrar, pois ao passar dos anos, ele representa um custo maior.

 

A proposta do banco é perversa nesse sentido e vai ao encontro da CGEPAR 23, que quer que as empresas estatais se desobriguem com o pós-laboral. Não dá para o banco ser hipócrita e esconder esses dados. Ao abrir mão do dependente cônjuge, o BB quer economizar, pois, segundo a ANS, a média mensal per capita dos 60 aos 90 anos é de cerca de R$ 3.305,31.

 

Ameaça

O comunicado do BB menciona, ainda, o risco de intervenção da ANS. A empresa omite uma dívida de cerca de R$ 450 milhões com a Cassi relacionados ao Grupo de Dependentes Indiretos, de responsabilidade exclusiva do BB.

 

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Este é apenas um dos exemplos das atrocidades que o banco vem sempre praticando, desde 1997, em relação à Cassi. Ele joga essa ameaça de intervenção da ANS, mas isso só atesta a incompetência administrativa da atual direção do BB, que será a principal afetada. Mas dada esta postura autoritária do banco, devemos questionar se de fato existe uma diretoria de pessoas, ou apenas burocratas inescrupulosos sentados em suas salas.

 

Após encerrar arbitrariamente a negociação, o banco enviou a proposta para análise da diretoria executiva da Cassi. Em seguida, a proposta irá para o conselho deliberativo que é composto por metade dos integrantes indicada pelo banco, e a outra metade indicada pelos associados. Caso seja aprovada, a proposta vai para consulta do corpo social.

 

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Fonte: SEEB SP

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Publicado por: Fabiano Couto

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