Os bancários, organizados pelo Sindicato dos Bancários de Santos e Região, paralisaram, quarta-feira, durante todo o dia 19/05, a agência do Itaú Unibanco do Embaré, na Av. Epitácio Pessoa, 110, em Santos. Foram utilizados carro de som, faixas, cartas abertas e cartazes. A manifestação é contrária ao assédio moral e a demissão arbitrária de uma gerente, que adquiriu doença ocupacional pelo excesso de metas e acúmulo de serviços, imposto pelos seus superiores com assédio moral.
O gerente de plataforma do Itaú, Marcelo Alexandre Tavares Correia, que conta com a conivência da superintendente Ana Paula Mesquita, por exemplo, aproveitou sua primeira reunião, no início de maio, com 12 gerentes na região para assediá-los. É bom ressaltar que o Itaú Unibanco obteve lucro histórico de R$ 3,2 bilhões líquidos somente no 1º trimestre.
Mesmo assim, Correia foi logo dizendo que tinha muita gente rezando para que ele não ficasse, porque quem não mostrar resultado é rua. Para demonstrar suas atitudes truculentas e desumanas o gerente Correia já demitiu a funcionária acometida de doença ocupacional. Os funcionários não aguentam mais a insensatez e atitudes brutais, que os leva a contrair doenças psicológicas, todos estão com o sistema nervoso abalado.
Correia também disse tomar remédios, não dormir e não aceitar que os gerentes de Santos durmam tranquilos com a posição, segundo ele, ridícula em que se encontram. Os trabalhadores não têm direito a estudar, lazer com a família ou fazerem o que quiserem de suas vidas nas horas de folga. “Todos têm que estar plugados 24h, sem dormir nem que para isso tomem remédios como ele”, disse em reunião com os 12 gerentes.
Para Correia motivação é sinônimo de chicote e desrespeito aos profissionais. Portanto, toda ação intempestiva e autoritária terá uma reação dos trabalhadores.
Os diretores do Sindicato ao invés de tomarem remédios como o gerente de plataforma indica, já iniciaram uma campanha com medidas políticas e jurídicas cabíveis, além de preparar uma fórmula para melhorar as condições de trabalho dos funcionários do Itaú e acabar com o assédio moral do descontrolado Marcelo.