Incentivo à vacinação e protocolos por parte do banco espanhol sumiram na nova onda de transmissões. Veja também a lista de pressão e ameaças aos funcionários
“Acontece uma nova onda de Covid no Brasil e entre os bancários do Santander. Muitos funcionários estão indo trabalhar infectados por não receberem instruções adequadas de como proceder. Um absurdo”, relata Fabiano Couto, secretário de Comunicação do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e bancário do Santander.
A diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região apurou que muitos colegas estão trabalhando dentro das agências do Santander contaminados pelo vírus da Covid, colocando sua vida e dos demais em risco, por total falta de protocolos de prevenção. O banco não incentiva a vacinação, que já tem como inimigo as mentiras (Fake News) espalhadas, muitas vezes, por pessoas que ignoram a ciência ou mesmo por questões da má política desenvolvida por alguns atores do quadro nacional brasileiro.
Sindicato apura pressão nos funcionários
O Santander impõe aos trabalhadores uma lista de pressão, ameaças e terceirizações constatadas pelo Sindicato:
– Total falta de diálogo com o Sindicato;
– Falta de funcionários
– Cobranças por metas excessivas;
– Ameaças constantes;
– Fechamento de agências;
– Agências sem porta giratórias, insegurança;
– Terceirizações;
– Falta de estrutura de atendimento;
– Acúmulo de funções;
– Agências e/ou PABs com ATMs terceirizados e outros não (mesmos salários e mesmas cobranças);
– Funcionários sendo obrigados a pedir desligamentos para irem para empresas do grupo e perdendo PL/PPE;
– GAs sendo desligados e as vagas sendo reabertas para colocar outros GAs;
– Além das metas institucionais (MAIS CERTO e ÍNDICE CERTO), Sênior Head (Superintendente de Rede), Heads (Regionais/Superintendes), criam metas paralelas (Voa, Acelera, Super etc.) que beneficiam apenas eles, carregando ainda mais as cobranças diárias contra os funcionários;
– Horários de vídeo/reuniões com início 8h;
– Cobranças e metas em grupos de whatsapp em horários fora do expediente.
Tudo será debatido em reunião entre a Comissão Nacional de Organização dos Empregados – COE e o Santander, dia 13/11. As demandas acima da Baixada Santista já foram encaminhadas para Wanessa Queiroz, coordenadora da COE.