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Audiência pública debate agressões contra trabalhadores na Greve Geral

29 de maio de 2017

Trabalhadores da Baixada Santista de diversas categorias, especialmente portuários, foram agredidos com bombas e pancadas pela PM e outras forças de segurança durante a Greve Geral do dia 28 de abril

A diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, filiado a Intersindical – Central da Classe Trabalhadora, participou, junto com outras centrais e sindicatos, de audiência pública na Câmara de Vereadores de Santos sobre a violência da PM e Guarda Municipal contra os trabalhadores durante a Greve Geral, em 28 de abril. O encontro aconteceu na manha desta segunda-feira, 29.

 

A audiência foi chamada pela Comissão de Assuntos Portuários e Marítimos, pois os trabalhadores ligados à estiva santista foram as principais vítimas de agressão no dia 28/4. A comissão é formada pelos vereadores Zequinha Teixeira, Chico Nogueira e Lincoln Reis. Os também vereadores Telma de Souza e Benedito Furtado estiveram na audiência.

 

Durante diversos relatos de violências contra manifestantes não só na Greve Geral, mas também durante o protesto #OcupaBrasília, na semana passada, foi deixado claro que agredir a classe trabalhadora tornou-se uma política de estado. Em Brasília, integrantes do Sindicato dos Bancários foram atacados pela PM enquanto protestavam contra as reformas trabalhistas, da previdência e exigiam eleições diretas já!

 

Resquício da Ditadura

“A polícia existe, como resquício da Ditadura Civil-Militar, para garantir que a elite continue sendo elite. Diante da retirada de direitos que os grandes empresários articulam junto com parte do Congresso e desse governo ilegítimo, nossa unidade se faz mais que necessária. Vamos ampliar o movimento para barrar as reformas trabalhista e da Previdência”, afirmou a presidente do Sindicato dos Bancários, Eneida Koury, durante a audiência.

 

Em sua fala, o secretário de Relações Internacionais da Intersindical, e secretário geral do Sindicato dos Bancários, Ricardo Saraiva Big, ressaltou a atitude do governo golpista de Michel Temer durante os atos em Brasília. “Eles sentiram a nossa reação e por isso Temer decretou a ida do exército para a rua. Como a medida não foi bem aceita pela sociedade e até pelos pares do golpista, ele teve que recuar.

 

“A ação em Brasília foi totalmente pacífica por conta dos trabalhadores mas fomos agredidos pelos policiais, assim como ocorreu em Santos. Precisamos nos organizar para que essas coisas não aconteçam. Mexeu com um trabalhador, mexeu com toda a classe trabalhadora. A maior parte do atual Congresso Nacional não representa os interesses da classe trabalhadora. A unidade dos trabalhadores e a organização das bases são as únicas formas de derrotarmos essa política de aniquilação de direitos”, afirmou.  

 

Ao final da audiência, foi deliberada a convocação de uma reunião entre as centrais sindicais, polícias, prefeitura e Câmara para tratar da onda de violência contra os trabalhadores. Também foi definido que a Câmara dos Vereadores faça uma moção de repúdio contra a violência praticada pela PM durante a Greve Geral em Santos.

 

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Crédito: Fernando Diegues
Fonte: Imprensa Seeb Santos e Região

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