31 de Agosto marca o término da validade da CCT e coloca em risco todos os direitos da categoria diante do fim da ultratividade, previsto pela lei trabalhista pós-golpe; Campanha Nacional Unificada 2018 já está em curso.
A Campanha Nacional Unificada 2018 será a mais difícil dos últimos tempos para os bancários. Diante das mudanças impostas pela lei trabalhista após o golpe, nenhum direito mais está garantido.
# Bancários iniciam Campanha Salarial na Baixada Santista
A Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, assinada em 2016 e que garantiu por dois anos todos os direitos dos bancários, deixa de valer em 31 de agosto de 2018. E o desmonte trabalhista extinguiu o princípio da ultratividade, por meio da qual as cláusulas de um acordo valiam até a assinatura de outro.
Assim, estão em risco VA, VR, PLR, licenças maternidade e paternidade, cláusulas de saúde e segurança, férias, jornada, horas extras, PLR e tantos outros direitos.
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Por isso, o movimento sindical bancário antecipou toda a campanha. Dias 8 a 10 de junho, acontece em SP a Conferência Nacional que vai definir a pauta dos trabalhadores que será apresentada aos bancos.
Queremos que as negociações comecem o mais rápido possível e nossa primeira medida na mesa será exigir dos bancos respeito à ultratividade e aos direitos previstos na CCT.
Não há razão para os bancos deixarem de cumprir a CCT da categoria bancária. O movimento sindical vai defender isso com toda veemência e lutar para manter e garantir os direitos dos bancários que serão admitididos nos próximos anos. Nossa Convenção Coletiva de Trabalho tem abrangência nacional, atende a todos os bancários do Brasil. Foi construída durante mais de duas décadas na luta, mas também em mesas conjuntas de negociação onde estavam representados os dois lados: banqueiros e bancários. Nada ali é descabido ou passível de suspensão, ainda mais para um setor que continua lucrando muito, mesmo no cenário de uma das piores crises já atravessadas por nosso país. Ou seja, o trabalho dos bancários tem de ser respeitado e seus direitos também.
BB e Caixa organizados
Os bancos públicos já definiram seus delegados e seus congressos nacionais, onde serão debatidas as questões específicas desses trabalhadores, nos dias 7 e 8 de junho.
As cláusulas econômicas seguem em debate na mesa única da Fenaban. Uma estratégia que já dura 15 anos e se mostrou muito acertada, resultando em ganhos para toda a categoria. Vamos continuar nossa luta em defesa dos direitos, dos empregos e dessas instituições tão fundamentais para a economia nacional e para toda sociedade brasileira.
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Fonte: com informações SEEB SP