Ao fazer a conferência sobre pagamento de verbas rescisórias, advogados do Sindicato verificam se todos os seus direitos estão sendo preservados no momento da demissão.
Imagine que você, bancário, acaba de ser demitido pelo banco onde trabalha. Ao receber os valores a que tem direito, você ainda tem de correr atrás do seu próprio advogado para conferir se tudo que o banco deve pagar está efetivamente sendo creditado. Isso é, caso tenha tempo de conseguir um profissional antes de assinar sua quitação. Já pensou? Com a reforma trabalhista do governo Temer, esta pode se tornar a nova realidade da categoria.
Até as mudanças impostas por Temer na nova legislação trabalhista, a homologação das rescisões contratuais eram feitas obrigatoriamente pelos sindicatos ou no Ministério do Trabalho e Emprego. Nesse contexto, os bancários demitidos eram orientados por profissionais comprometidos exclusivamente com os direitos dos trabalhadores e que conferiam se os valores pagos pelos empregadores eram os devidos, para evitar possíveis incorreções.
# Conheça o funcionamento do Departamento Jurídico do Sindicato
Com a entrada em vigor das novas regras trabalhistas, torna-se facultativa a presença de um profissional designado pelo Sindicato no momento da homologação. Com isso, abre-se a possibilidade para que o ato homologatório seja realizado no próprio âmbito da empresa. Dessa forma, o bancário pode acabar assinando, sob pressão, um termo de quitação, informando que os deveres do banco foram cumpridos e podendo até invalidar uma possível futura reivindicação de direitos na Justiça do Trabalho.
Atualmente conseguimos verificar se faltam valores, demonstrar algum possível erro, e na hora mesmo cobrar a correção por intermédio de um termo de compromisso, sem que, na maioria das vezes, precise se tornar um passivo trabalhista a ser cobrado judicialmente.
# Saiba mais sobre a reestruturação do nosso Departamento Jurídico
O movimento sindical defende que a homologação continue sendo feita no âmbito da entidade, para garantir segurança ao trabalhador em um momento tão delicado como a saída da empresa na qual ele dedicou anos de seu trabalho árduo. A mudança implementada por este governo corrupto e ilegítimo apenas prejudica a classe trabalhadora, que fica à mercê dos patrões.
Estas mudanças na legislação trabalhista foram amplamente defendidas pelos banqueiros, para precarizar as relações de trabalho.
Questionamos se as empresas que estão querendo evitar de fazer a homologação no Sindicato estão escondendo alguma coisa. Se elas são idôneas, não tem problema manter a homologação no Sindicato e provar que está fazendo o pagamento de forma correta. Queremos que a homologação continue sendo feita no Sindicato e, se houver alguma dúvida por parte do trabalhador, que ele não assine a homologação e faça uma ressalva. O trabalhador tem que vir ao Sindicato para saber se todas as contas estão efetivamente sendo pagas.
Denuncie
Para que a atuação do Sindicato contra as diversas práticas de desrespeito aos seus direitos tenha ainda mais força, é fundamental que os trabalhadores e trabalhadoras denunciem os problemas por meio do fale conosco do site do sindicato. Os relatos podem ser feitos de forma anônima.
Outros canais de comunicação do Sindicato são as páginas no facebook e instagram, além do whatsapp. É importante também que a categoria amplie sua capacidade de mobilização por meio da sindicalização. Não fique só, fique sócio!
>> Cadastre-se no whatsapp do Sindicato: clique aqui (pelo celular) e informe banco onde trabalha e seu nome.
# Preencha a pesquisa Bancári@s da Baixada Santista (leva no máximo 3 minutos)
Fonte: Com informações SEEB SP