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Aprenda a identificar atitudes tóxicas no ambiente de trabalho

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9 de fevereiro de 2024

O ambiente corporativo, com suas complexidades e interações, abriga uma variedade de comportamentos. Em meio às facetas positivas que impulsionam a produtividade e o crescimento, há também sombras que podem minar as fundações de uma organização: são os comportamentos tóxicos, muitas vezes sutis, que demoram a ser identificados e representam uma ameaça significativa à saúde e ao sucesso de uma empresa.

Nesse contexto, uma questão vital para as lideranças é conseguir identificá-los. Você é capaz, por exemplo, de reconhecer um narcisista? Pois saiba que esse perfil é muito mais comum do que se imagina e representa um grande desafio para quem está ao seu redor.

O transtorno de personalidade narcisista é uma condição psiquiátrica complexa em que o indivíduo tem um senso inflado de sua própria importância, uma profunda necessidade de receber atenção e elogios, é ciumento, invejoso e competitivo, possui relacionamentos conturbados e falta de empatia pelos outros.

Além disso, exagera em suas conquistas, tem dificuldade de lidar com críticas e costuma agir de maneira defensiva, desconsiderando ou desvalorizando a opinião alheia.

Ao mesmo tempo é nítido que, por trás dessa máscara de extrema confiança está, na verdade, uma frágil autoestima. Conhece alguém assim? Estudos indicam que existem dois subtipos principais de narcisistas: os grandiosos e os vulneráveis.

Os grandiosos são normalmente mais fáceis de serem identificados – possuem elevada autoconfiança e arrogância, querem estar sempre no palco e normalmente agem como se fossem únicos, especiais e superiores aos demais. Já os vulneráveis geralmente demoram mais para serem percebidos, pois são introvertidos, inseguros e se fazem de vítima constantemente. Eles nunca se sentem devidamente reconhecidos e têm grande medo de rejeição.

Por serem hipersensíveis, costumam gerar um sentimento de preocupação ou culpa em quem convive com eles. Ambos são difíceis de se lidar, embora suas estratégias de enfrentamento e comportamentos variem.

Para reconhecer desvios psicológicos e sinais de toxidade é preciso mais do que a habilidade de gerir pessoas – é necessário estudar e entender profundamente os comportamentos humanos. Só assim as lideranças serão capazes de implementar medidas preventivas, como, por exemplo, indicar a aplicação de estratégias específicas para abordar tais transtornos, como psicoterapia e coaching, e dar feedbacks constantes e mais precisos sobre tais comportamentos problemáticos.

Procure prestar atenção e aprender mais sobre o perfil de seus liderados. Uma sugestão é criar o hábito de anotar as suas percepções a respeito da equipe, seus comportamentos, interações, sentimentos, desafios, complicações.

Fique atento aos feedbacks dos colegas. Se notar atitudes repetitivas semelhantes às que descrevi acima, procure apoio da área de recursos humanos ou de um profissional especializado. Em alguns casos, desde que o profissional seja capaz de admitir que necessita de ajuda, é possível promover alguma mudança de comportamento e minimizar os danos.

E daí alguém pode me perguntar: e se o narcisista for justamente o líder? Nesse caso, é importante que seus liderados também consigam identificar os comportamentos tóxicos e utilizem os meios possíveis (avaliação 360º, RH, canais de denúncia) para dar seus feedbacks. Se essas características forem identificadas por um grupo de pessoas, uma organização séria terá de fazer algo a respeito. Caso contrário, o estrago pode ser irreparável.

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