Bancárias e suas representantes sindicalistas lutam pelos direitos das mulheres e abrem caminhos às trabalhadoras de outras categorias
As trabalhadoras bancárias e suas representantes sindicalistas há décadas lutam pela igualdade de oportunidades, contra metas, racismo, demissões que atingem principalmente as trabalhadoras, a violência contra as mulheres e o machismo. Sem perder de vista os direitos.
Em 2024, ao ingressar na categoria, uma bancária já conta com direitos como licença-maternidade de 180 dias, auxílio-creche/babá, auxílio para filhos com deficiência, estabilidade durante a gravidez e até 60 dias após o término da licença, além de estabilidade em caso de aborto atestado por médico, conforme a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) construída com muita luta, manifestações, greves por seus sindicatos, válida em todo o território nacional.
Em 2022, conquistaram a garantia da igualdade de oportunidades, inserindo cláusulas que repudiam a violência doméstica e o assédio sexual, e garantindo que os bancos criem medidas de prevenção e canais de apoio para esses casos.
“Por isso, a mobilização das mulheres é importante para cada vez mais conquistarmos direitos, respeito, dignidade, cargos de chefia e salários maiores e igualitários”, afirma Eneida Koury, secretária de Finanças do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e bancária do Banco do Brasil.