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65% dos brasileiros são a favor de jornada de trabalho menor

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6 de março de 2025

A redução da carga horária laboral semanal é apoiada por 65% dos brasileiros, conforme dados da pesquisa “Os brasileiros e a jornada de trabalho”, feita pela Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados. As informações foram divulgadas pelo blog da Míriam Leitão, em O Globo.

O percentual é bastante próximo dos 63% que são favoráveis ao projeto protocolado na Câmara dos Deputados, na terça-feira (25/2), pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), que propõe o fim da jornada 6×1, com seis dias de trabalho e um de descanso.

Erika Hilton (PSOL-SP)

A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) propõe diminuir de 44 para 36 horas a jornada de trabalho semanal, redividindo a semana em quatro dias de trabalho formal e três de descanso, sem alteração do salário. No entanto, há muita resistência à proposta, que nasceu a partir do Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), do vereador eleito no Rio de Janeiro, Rick Azevedo (PSOL).

Segundo informações da pesquisa, a maioria dos que apoia a redução da jornada está desempregada (73%), e os jovens com idades entre 16 e 24 anos (74%).

Na avaliação de Marcelo Tokarski, CEO da Nexus, quem está desempregado acredita que, se aprovada a redução da jornada, seriam criadas novas vagas de emprego, aumentando as chances dos sete milhões de brasileiros que estão à procura de trabalho. Entre os brasileiros empregados e aposentados, a aprovação cai para a faixa de 60%.

À medida que a idade aumenta, também sobe a reprovação à proposta de redução, chegando a 34% entre as pessoas acima de 60 anos.

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística) divulgou, em 27 de fevereiro, que a taxa de desemprego no país no trimestre encerrado em janeiro: 6,5%. Ela é maior do que a taxa registrada no trimestre encerrado em dezembro (6,2%) e do que a verificada até novembro (6,1%).

Redução da jornada de trabalho tem mais apoio de quem tem renda menor

Ainda de acordo com os dados da pesquisa, entre os que têm renda familiar de até um salário mínimo, 70% são favoráveis à mudança; entre os mais ricos, o percentual cai para 58%.

A pesquisa também perguntou o que as pessoas fariam com o tempo livre (elas podiam escolher duas opções). Os participantes responderam o seguinte:

  • 47% afirmam que usariam o tempo extra para cuidar da família;
  • 25% dizem que cuidariam da própria saúde;
  • 22% afirmam que fariam renda extra; e
  • 17% comentam que investiriam em cursos e capacitação profissional.

Do total de entrevistado, 55% acreditam que haveria um aumento da produtividade, caso a medida fosse implementada, enquanto 36% acreditam que a redução de jornada teria efeito positivo para as empresas. Por outro lado, 33% avaliam que as companhias sairiam prejudicadas.

Foram entrevistadas duas mil pessoas, com idade a partir de 16 anos, nas 27 unidades da federação, entre 10 e 15 de janeiro. A margem de erro no total da amostra é de 2 pontos percentuais., com intervalo de confiança de 95%.

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