fbpx
Início Notícias Precisamos falar sobre saúde mental no trabalho
Notícias

Precisamos falar sobre saúde mental no trabalho

25 de fevereiro de 2020

Há cada vez mais pessoas deprimidas, estressadas e ansiosas. Entenda por que a crise econômica piora ainda mais esse cenário

A psicologia está ganhando muita relevância neste mundo da Quarta Revolução Industrial (ou Nova Economia). Essa ciência cognitivo-comportamental – que estuda, entre outras coisas, o pensamento, a personalidade, os sentimentos e as sensações físicas provocadas pelas emoções – é indispensável para os tratamentos de saúde mental, um tema sobre o qual nunca se falou tanto.

 

#Assista: Apoio Emocional e Prevenção ao suicídio – palestra do CVV

 

O assunto começou a ser discutido no mundo corporativo em 2017, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou uma campanha mostrando que as empresas são responsáveis por promover a saúde mental dos funcionários. Desde então, a preocupação com o tema tornou-se presente em eventos e congressos do mundo todo.

 

Tanto que, no ano passado, o Fórum Econômico Mundial debateu o assunto e mostrou que os problemas de saúde mental custaram 2,5 trilhões de dólares globalmente (devido à queda de produtividade, aposentadorias precoces e despesas com tratamentos médicos).

 

#Cobrança por Metas:  Prática desumana por metas é comum em alguns bancos

 

Aqui no Brasil, o INSS concedeu mais de 74 000 benefícios por afastamento no trabalho a pessoas com diagnóstico de transtornos de ansiedade nos últimos dois anos. A Organização das Nações Unidas (ONU) ressalta que alguns dos principais fatores de risco para saúde mental dos profissionais são assédio (moral ou sexual), bullying, excesso de trabalho, jornadas inflexíveis e ameaças de desemprego, por exemplo.

 

Trazendo a perspectiva global, mais de 300 milhões de pessoas sofrem com a depressão, principal causa de incapacidade. Além disso, mais de 260 milhões vivem com transtornos de ansiedade. Muitas dessas pessoas vivem com ambos os transtornos, de acordo com a OMS.

 

O impacto da crise econômica

 

No Brasil, há um fator que aumenta os problemas de saúde mental: a crise econômica. Sentir-se assombrado pelo desemprego tornou-se um gatilho responsável para disparar sintomas ligados ao estresse e ansiedade. A crise tem sido um estopim para acionar e vivenciar a situação gatilho o tempo todo. Além disso, muitos enfrentam altas doses diárias de emoções como medo, angústia, frustração, receio, raiva, desmotivação, descontentamento e desesperança.

 

#Saúde: Comer frutas, verduras e legumes crus reduzem depressão, aponta estudo

 

Não é à toa que, segundo dados da OMS de 2017, 18 milhões de brasileiros convivem com a ansiedade, o equivalente a 9,3% da população – a maioria dos casos acomete as mulheres. Além disso, ainda de acordo com a OMS, 12 milhões de brasileiros (ou 5,8% da população) sofrem de depressão. Esta é a maior taxa da América Latina e a segunda maior das Américas, atrás apenas dos Estados Unidos.

 

Estima-se que entre 20% e 25% da população teve, tem ou terá depressão, sendo essa a doença psiquiátrica com maior prevalência no Brasil. Não por acaso, a OMS alerta que a depressão vai se tornar a doença mais incapacitante até 2020, ops… e o ano já chegou!

 

>> Cadastre-se no whats do Sindicato: clique aqui (pelo celular) e informe banco onde trabalha e nome

Fonte: VOCÊ S/A – 19/02/2020
Escrito por: Edwiges Parra

Compartilhe
Publicado por: Fabiano Couto

Mais resultados...

Generic selectors
Apenas pesquisar exatas
Pesquisar no título
Pesquisar no conteúdo
Post Type Selectors

Receba notícias de interesse da categoria!

Informação confiável é no Sindicato, cadastre-se para receber informações!

O SEEB Santos e Região foi fundado em 11/01/1933. As cidades da base são: Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande, São Vicente, Santos, Cubatão, Guarujá e Bertioga. O Sindicato é filiado à Intersindical e a Federação Sindical Mundial (FSM).

  ACESSAR EMAIL

Fale Conosco