Em vez de atacar privilégios, projeto que agora está no Senado vai colaborar para aumentar ainda mais as disparidades no país
Os prejuízos não param para os trabalhadores. Além de diminuir o valor de aposentadorias e pensões, elevar o tempo de trabalho, a reforma da Previdência, aprovada em dois turnos na Câmara Federal, vai aumentar a desigualdade social e de renda, atingindo em cheio a população de baixa renda.
Em contrapartida, a proposta enche o bolso do grande capital. O mais afetado com essa concentração de renda é o servidor público, que vai perder, em média, 5% do salário líquido devido ao aumento das contribuições previdenciárias.
Atinge também de maneira dura quem recebe salários ou benefícios entre R$ 1.300,00 e R$ 1.800,00, ocasionando um grande retrocesso social e de renda no país.
Essas e outras críticas foram discutidas na última quinta-feira, (15/08), por debatedores que participaram de audiência pública na CDH (Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa) do Senado.
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Crédito: Arionauro Cartuns
Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia