Quem souber de pessoas com deficiência demitidas, contatar o Sindicato sob sigilo absoluto, para tomar as providências jurídicas cabíveis
O Santander está demitindo funcionários com deficiência, criando um pânico aos demais bancários também com deficiência.
Em depoimento, a bancária demitida Ana (nome fictício) diz que o sentimento é de frustração. “Não deram oportunidade profissional e não valorizavam nosso trabalho. Além disso, a gerência nos trata com total capacitismo [discriminação contra pessoas com deficiência]”, relata.
Questionado sobre as demissões pela Comissão de Organização dos Empregados (COE/Santander), o banco alegou que não foram motivadas por perseguição, mas por “produtividade”.
Estados das demissões
“As demissões de bancários e bancárias ocorreram nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Norte. É lamentável essa postura praticada pelo Santander, uma vez que o banco afirma nas negociações o compromisso com a diversidade, mas na prática demite os empregados PCD´s, e sem nenhum diálogo com o movimento sindical”, relata Wanessa de Queiroz, coordenadora da COE/Santander.
Denuncie
“Solicitamos que os bancários (as) demitidos, ou quem saiba de pessoas com deficiência demitidas, contatar o Sindicato sob sigilo absoluto. Para que tomemos as providências jurídicas”, afirma Fabiano Couto, secretário de Comunicação do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.
Porcentagem é protegida
Vale lembrar que no Brasil a lei federal 8.312/91 (Lei de Cotas), assegura um percentual de vagas para pessoas com deficiência, na seguinte proporção:
Empresas com 100 a 200 funcionários: 2%
Com 201 a 500 funcionários: 3%
Com 501 a 1.000 funcionários: 4%
Com mais de 1.000 funcionários: 5%