Itaú valoriza-se com desemprego, taxação de clientes, fechamento de agências e metas desumanas. Assim como Bradesco e Santander. Taxar bilionários é questão de emergência para justiça social!
O forte balanço do Itaú no segundo trimestre, como maior lucro do sistema financeiro brasileiro, e recorde do período no grupo, somado ao alto retorno sobre o patrimônio e a inadimplência controlada, fizeram o banco valer mais que seus três principais concorrentes somados.
Segunda-feira, 18/08, o Itaú era avaliado em R$ 385,8 bilhões na B3, enquanto Santander, Banco do Brasil e Bradesco valiam, juntos, R$ 383,7 bilhões, de acordo com levantamento do Estadão. O Itaú também segue valendo mais que o Nubank, que pelo câmbio desta segunda vale R$ 348 bilhões.
Leia aqui: Itaú acumula demissões, agências fechadas, funcionários adoecidos e lucro de R$ 22,6 bilhões
Lucro com desemprego e metas desumanas
“O banco totaliza lucro de 22,6 bilhões no 1º semestre de 2025. E acumula milhares de demissões e fechamento de agências. Contribuindo para o desemprego e na contramão da economia brasileira. As demissões tornam-se estratégia para lucrar mais e mais. Os bancários que sobram acumulam funções, são massacrados por metas desumanas e contraem doenças psicológicas. Este tipo de gerenciamento é brutal para os trabalhadores e vamos continuar conscientizando a sociedade e os clientes. A luta continua”, afirma Elcio Quinta, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e funcionário do Itaú.