“O banco totaliza lucro de 22,6 bilhões no 1º semestre de 2025. E acumula milhares de demissões e fechamento de agências. Contribuindo para o desemprego e na contramão da economia brasileira…”
O banco Itaú Unibanco encerrou o segundo trimestre de 2025 com lucro líquido recorrente gerencial de R$ 11,5 bilhões. Esse montante representa um crescimento de 14,3% ante o mesmo período do ano passado. As informações foram divulgadas pelo banco na última terça-feira (5/8).
“O banco totaliza lucro de 22,6 bilhões no 1º semestre de 2025. E acumula milhares de demissões e fechamento de agências. Contribuindo para o desemprego e na contramão da economia brasileira. As demissões tornam-se estratégia para lucrar mais e mais. Os bancários que sobram acumulam funções, são massacrados por metas desumanas e contraem doenças psicológicas. Este tipo de gerenciamento é brutal para os trabalhadores e vamos continuar conscientizando a sociedade e os clientes. A luta continua”, desabafa Elcio Quinta, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e funcionário do Itaú.
Números nas alturas e agências em baixa
O retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado avançou de 22,4%, no mesmo período do ano passado, para 23,3%. Também houve avanço em relação ao primeiro trimestre deste ano (22,5%).
O banco encerrou o 2º trimestre com 2.795 unidades. Uma considerável redução em relação ao mesmo período de 2024, quando havia 3.021 estabelecimentos.
Além do fechamento de unidades de atendimento, demissões têm sido constantes. Ao ser questionado, o banco alegou reestruturação, performance e outros motivos injustificáveis.
O movimento sindical bancário reivindica do Itaú:
– Fim das metas abusivas e das realocações forçadas;
– Contratação de mais trabalhadores;
– Reabertura de agências essenciais;
– Transparência no programa GERA; e
– Segurança e dignidade para quem trabalha.