Nenhum direito a menos! Diante do impasse da Caixa às reivindicações de empregados, sobre situação de caixas e tesoureiros, sindicalistas apresentam proposta com proteção e avanço nos direitos
A Caixa Econômica Federal voltou às negociações sobre questões específicas de caixas e tesoureiros, terça-feira (19), sem apresentar avanços no debate: somente releu os pontos que já haviam sido apresentados nas últimas duas reuniões sobre o tema, dias 01 e 05 de novembro.
“As propostas da Caixa não contemplam os empregados. Diante do que vem sendo apresentado, o que estamos escutando das bases é que eles preferem ficar como estão, para não correrem o risco de perderem remuneração”, destacou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Eliana Brasil.
Entre as propostas insistidas pela Caixa está que os novos nomeados para as funções de caixas e tesoureiros, cerca de 750, renunciem o direito de irem à Justiça para terem quebra de caixa, para o movimento sindical é inaceitável retirar o direito de procurar a justiça.
Outra proposta inaceitável da Caixa é que o movimento sindical abra mão de uma série de expectativas de direitos alcançados com sucesso na Justiça, sobre a 7ª e 8ª horas, para tesoureiros, e a 10/50 da garantia de pagamento desses valores no passado. Renunciar a isso tudo em função da nomeação de 750 empregados como caixas e tesoureiros.
Diante do quadro, a representação dos empregados pediu uma pausa da reunião e, após o período, retornou com a contraproposta a seguir:
Próxima reunião
A Caixa disse que irá avaliar a contraproposta e nova reunião foi agendada para segunda-feira (25), às 16h.