Trabalhadores envenenados por produtos de limpeza em Novo Hamburgo: Empresa Subsidiária do Banco Santander está no centro das atenções e bancários têm condições precarizadas
Um incidente grave envolvendo Trabalhadores Envenenados por Produto abalou a subsidiária SX Negócios, pertencente ao Banco Santander, em Novo Hamburgo. No dia 7 de janeiro, sintomas como dores de cabeça, irritação nos olhos, náuseas e tonturas afetaram diversos funcionários após a aplicação de produtos de limpeza em um dos prédios da empresa, localizado no bairro da Liberdade, na zona metropolitana de Porto Alegre.
Os relatos indicam que os Trabalhadores Envenenados por Produto enfrentaram problemas após o processo de dedetização realizado na manhã do dia 7 de janeiro. A situação se agravou ao ponto de um funcionário desmaiar, necessitando de atendimento de emergência. Outros dois também foram encaminhados para um hospital. A empresa optou por transferir os funcionários para outro edifício apenas após a situação se deteriorar.
A SX Negócios, Empresa Subsidiária do Banco Santander, afirmou ter realizado a dedetização e transferido os trabalhadores, mas reconheceu que três pessoas relataram mal-estar e foram encaminhadas ao hospital. No entanto, os funcionários contradizem essa versão, alegando terem sido forçados por supervisores a retornar ao prédio dedetizado, já que o local alternativo não apresentava as condições adequadas, conforme relatado por uma trabalhadora.
Esse incidente reacende a discussão sobre questões trabalhistas enfrentadas pela SX Negócios, Empresa Subsidiária do Banco Santander. A empresa acumula denúncias de abusos contra seus funcionários, além de práticas antissindicais. Em 2022, o Banco Santander foi condenado a pagar R$ 274 milhões em indenizações por assédio moral e violações trabalhistas.
Agências sem geladeira e água
Isso é um reflexo das dificuldades enfrentadas pelos bancários do Santander, um banco espanhol, no Brasil.
“Aqui na Baixada Santista, por exemplo, são várias as denúncias de precarização do ambiente de trabalho com falta de funcionários, acúmulo de função, falta de geladeira para armazenar almoço, alimentos, falta de água, sistema de refrigeração com problemas, cobrança de metas impossíveis pelo whatsapp, antes e depois do expediente. Falta de portas giratórias tornando inseguro e as condições de trabalho um verdadeiro inferno”, informa Fabiano Couto, secretário de Comunicação do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e bancário do Santander.