Perseguição, ameaças e assédio eram marcas do governo passado. Os sindicatos não toleram
Um pouco antes do Natal, a direção da Caixa enviou e-mail informando que o “monitoramento da área de pessoas acerca dos registros curriculares” havia identificado “situação atípica para determinados lançamentos vinculados a essa unidade”.
O movimento sindical apurou que o mesmo e-mail foi encaminhado a várias unidades, sem informar qual seria a “irregularidade” identificada. Além disto, a mensagem determinava que a chefia da unidade cumprisse exigências não previstas em nenhum normativo ou orientação da empresa.
A mensagem, que o movimento sindical teve acesso, joga uma suspeita sobre todos os empregados e, ao invés de conter um teor de prevenção ou orientação, possui um caráter persecutório e ameaçador, política que marcou a vida dos empregados especialmente durante a gestão passada, no governo Bolsonaro.
Além disso, a empresa cobra a realização de rodas de diálogo, mas sem oferecer às unidades dotação de horas-extras para possibilitar a atividade. Também não alertou sobre algumas obrigações necessárias, como realização e envio de atas e outras comprovações de que as rodas de conversa foram feitas.