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Colapso de banco nos EUA pode facilitar queda dos juros no Brasil

16 de março de 2023

Com uma desaceleração na alta dos juros nos EUA, cresce a chance de que o Banco Central brasileiro antecipe o início da queda da Selic

O colapso do Sillicon Valley Bank (SVB), o 16.° maior banco em ativos nos Estados Unidos e especializado no atendimento a startups, e de outros bancos de menor porte – o regional NY Signature e o Silvergate, especializado em criptoativos – podem fazer com que o Fed (o banco central norte-americano) reduza o ritmo de alta nos juros na maior economia global.

Se confirmada, essa contenção do aperto monetário nos EUA teria reflexos positivos aqui no Brasil. Com uma desaceleração na alta dos juros nos EUA, cresce a chance de que o Banco Central brasileiro antecipe o início da queda da Selic, nossa taxa básica de juros. Hoje ela está em 13,75% ao ano, o maior patamar em seis anos.

Mas, a depender de sua extensão, o cenário de quebra de bancos na maior economia do mundo também pode ter efeitos negativos.

Um movimento de aversão ao risco levaria mais investidores a aplicar em dólar, o que encareceria a moeda norte-americana. E as incertezas podem levar à redução de investimentos e consumo no mundo todo, prejudicando também a atividade econômica no Brasil.

Cresce a chance de queda dos juros no Brasil

A percepção de que o BC pode começar a baixar a Selic antes do esperado motivou queda significativa dos juros futuros no mercado brasileiro na segunda-feira (13).

Segundo a última edição do boletim Focus, de segunda-feira, o ponto médio das expectativas de economistas para a Selic ao fim deste ano estava em 12,75%, com possibilidades de cortes nas últimas duas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), marcadas para novembro e dezembro.

Com a perspectiva de um aperto monetário menor nos EUA, alguns bancos e consultorias brasileiras começam a rever seus cenários. Mais pessimista que a mediana do mercado, o Banco Fibra esperava até dias atrás que a Selic continuasse em 13,75% o ano todo. Mas agora espera que o Copom comece a reduzir a taxa em junho, fazendo cinco cortes consecutivos de 0,25 ponto percentual, o que levaria a taxa para 12,5% até dezembro.

O espaço para cortes pode ser maior ainda, a depender de como for formatado o novo arcabouço fiscal. Segundo investidores, com a inflação “mais ou menos” sob controle e dependendo como for formatado o novo arcabouço fiscal, haverá espaço para queda nos juros.

Para as corretoras de valores, o evento nos EUA contribuiu para fortalecer as apostas de que os juros podem ser cortados mais cedo. A consultoria, porém, ressalta que ainda há dúvidas em relação à futura política macroeconômica.

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Fonte: Gazeta do Povo Publicado por: Jhuly Esteves

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