O trabalhador que ganha salário mínimo precisou cumprir uma jornada de 97 horas e 22 minutos, em dezembro de 2011, para comprar os gêneros alimentícios essenciais. De acordo com o Dieese, que avaliou o preço da cesta básica em 17 capitais, esses produtos ficaram 10% mais caros, em média, no intervalo de um mês.
Ao longo de 2011, parte dos alimentos essenciais teve alta generalizada. Café e óleo de soja subiram em todas as localidades. Por outro lado, os preços do feijão e do arroz tiveram queda em 16 capitais.
Na capital paulista, as famílias tiveram gastos de R$ 277,27 com a alimentação básica, o maior índice verificado. A cesta básica mais barata foi encontrada em Aracaju (SE), chegando a custar R$ 182,22.
Ainda em dezembro de 2011, o custo da cesta representava 48,11% do salário mínimo líquido, que na época estava ajustado em R$ 545. O Dieese calculou que, na ocasião, o salário mínimo necessário deveria ser de R$ 2.329,35
O valor estimado pela instituição considera a quantia que um trabalhador e sua família precisam para custear as despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
Fonte: Radioagência NP