Após 16 dias de greve nacional, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) rompeu nesta quarta-feira (12) o silêncio e decidiu retomar as negociações com o Comando Nacional dos Bancários.
A nova rodada está marcada para esta quinta-feira (13), às 16 horas, em São Paulo. O agendamento ocorre um dia depois da reunião do Comando Nacional, em São Paulo, que decidiu fortalecer e ampliar ainda mais as paralisações.
O silêncio dos bancos foi quebrado com a força da greve, que paralisa mais de 9 mil agências de bancos públicos e privados em todo o território nacional e agora os bancários esperam que os bancos venham para a mesa de negociações com uma proposta decente que atenda as justas reivindicações da categoria.
BB e Caixa
Logo após negociação com a Fenaban haverá reunião específica com o Banco do Brasil e Caixa.
Valorização – Os bancários reivindicam aumento de 12,8%, além de PLR maior, valorização dos pisos, entre outras. A última proposta apresentada pela Fenaban foi de 8%, o que é praticamente a reposição da inflação. Somente nos primeiros seis meses deste ano o setor teve crescimento de 26,6%, o que contabiliza um lucro líquido de R$ 31,8 bi, sendo R$ 26,5 bi o lucro dos sete maiores bancos do país.
Bancos podem melhorar proposta
Apenas no 1º semestre de 2011, o lucro auferido pelos bancos que operam no Brasil chegou a cifra de R$ 60 bilhões, um montante de dar inveja aos demais setores da economia e que deixa claro que eles têm plenas condições de atender as reivindicações dos trabalhadores.
São bilhões obtidos através do trabalho árduo do conjunto da categoria, que é submetida muitas vezes a pressão desumana pelo cumprimento de metas cada vez mais abusivas e responsáveis pelo grande número de bancários vítimas de doenças ocupacionais.
Negociações com BB e Caixa
Após a rodada com a Fenaban, o Comando Nacional, assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil e pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal, retomará as negociações com as direções dos dois bancos federais para discutir as pautas específicas de reivindicações e cobrar avanços para os trabalhadores.
Setores da economia com lucros bem menores oferecem 10,5% de reajuste
Setores da economia que lucraram muito menos que os bancos como os proprietários de hotéis, bares e similares e os comerciantes, por exemplo, ofereceram e acabam de fechar, com seus trabalhadores, um reajuste salarial de 10,5%. Enquanto os bancos oferecem apenas 8%!
Salário no Brasil é metade dos colegas argentinos
Atualmente, o bancário brasileiro em início de carreira ganha US$ 735,29, metade do que recebem os colegas da Argentina (US$ 1.432,21) e bem menos que os do Uruguai (US$ 1.039), conforme pesquisa da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro – Contraf.
A nova rodada está marcada para esta quinta-feira (13), às 16 horas, em São Paulo. O agendamento ocorre um dia depois da reunião do Comando Nacional, em São Paulo, que decidiu fortalecer e ampliar ainda mais as paralisações.
O silêncio dos bancos foi quebrado com a força da greve, que paralisa mais de 9 mil agências de bancos públicos e privados em todo o território nacional e agora os bancários esperam que os bancos venham para a mesa de negociações com uma proposta decente que atenda as justas reivindicações da categoria.
BB e Caixa
Logo após negociação com a Fenaban haverá reunião específica com o Banco do Brasil e Caixa.
Valorização – Os bancários reivindicam aumento de 12,8%, além de PLR maior, valorização dos pisos, entre outras. A última proposta apresentada pela Fenaban foi de 8%, o que é praticamente a reposição da inflação. Somente nos primeiros seis meses deste ano o setor teve crescimento de 26,6%, o que contabiliza um lucro líquido de R$ 31,8 bi, sendo R$ 26,5 bi o lucro dos sete maiores bancos do país.
Bancos podem melhorar proposta
Apenas no 1º semestre de 2011, o lucro auferido pelos bancos que operam no Brasil chegou a cifra de R$ 60 bilhões, um montante de dar inveja aos demais setores da economia e que deixa claro que eles têm plenas condições de atender as reivindicações dos trabalhadores.
São bilhões obtidos através do trabalho árduo do conjunto da categoria, que é submetida muitas vezes a pressão desumana pelo cumprimento de metas cada vez mais abusivas e responsáveis pelo grande número de bancários vítimas de doenças ocupacionais.
Negociações com BB e Caixa
Após a rodada com a Fenaban, o Comando Nacional, assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil e pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal, retomará as negociações com as direções dos dois bancos federais para discutir as pautas específicas de reivindicações e cobrar avanços para os trabalhadores.
Setores da economia com lucros bem menores oferecem 10,5% de reajuste
Setores da economia que lucraram muito menos que os bancos como os proprietários de hotéis, bares e similares e os comerciantes, por exemplo, ofereceram e acabam de fechar, com seus trabalhadores, um reajuste salarial de 10,5%. Enquanto os bancos oferecem apenas 8%!
Salário no Brasil é metade dos colegas argentinos
Atualmente, o bancário brasileiro em início de carreira ganha US$ 735,29, metade do que recebem os colegas da Argentina (US$ 1.432,21) e bem menos que os do Uruguai (US$ 1.039), conforme pesquisa da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro – Contraf.
Fonte: contraf