A luta sempre vale a pena. Nada cai do céu. Tudo foi conquistado com muita luta, suor, demissões, prisões e até mortes de companheiros. Veja a lista:
1933 – Fundação do Sindicato dos Bancários de Santos e muitos outros por todo o País como em Porto Alegre, Rio de Janeiro e a Associação dos Bancários de São Paulo passa a ser Sindicato dos Bancários de São Paulo; 1933 – Conquista da jornada de 6 horas;
1934 – 1ª Greve Nacional com duração de três dias, que conquistou aposentadoria aos 30 anos de serviço e 50 anos de idade, estabilidade após 2 anos de serviços (no setor público e privado) e criação do Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Bancários – IAPB (tudo desmantelado pela ditadura militar de 1964);
1946 – 2ª Greve nacional com duração de 19 dias, sindicatos sofrem intervenções;
1951 – A maior greve estadual realizada somente no Estado de São Paulo. Foram 69 dias de muita luta da categoria sofrendo repressão e prisões porque desafiavam a Lei de Greve que impedia o setor de bancário de ter esse direito;
1961 – Greve da Dignidade realizada pelos bancários do setor privado que conquistam o 13º salário;
1962 – Sábado livre;
1964 – período de massacre na história dos trabalhadores e da Nação, que sofrem com o Golpe Civil Militar e são alijados dos direitos a liberdade de expressão, greve ou qualquer tipo de mobilização, direitos trabalhistas conquistados em outras décadas como a estabilidade, IAPB e outros. Além de serem perseguidos, torturados e mortos pelo regime Ditatorial;
1983 – Criação da Central Única dos Trabalhadores;
1989 – Conquista do vale refeição;
1992 – Criação da Confederação Nacional dos Bancários, conquista do Acordo Único dos Bancários para todo o País reivindicado desde 1951- Vale refeição unificado tanto para 6h como 8h e concessão durante o ano todo, inclusive nas férias; auxílio creche até 83 meses;
1994 – Cesta Básica;
1995 – Participação nos Lucros e Resultados – PLR;
2004 – A 2ª maior greve nacional realizada durante 30 dias, em todas as capitais e principais cidades do País, que unificou bancários do setor público e privado nas reivindicações por um reajuste igualitário para todos conseguindo repor totalmente a inflação, após muita repressão das polícias militares estaduais, pressão da justiça para pôr fim à greve e a omissão do governo federal frente às reivindicações dos trabalhadores;
2005 – Formação da Intersindical;
2007 – 13ª Cesta Alimentação;
2008 – Aumento na distribuição da PLR;
2009 – Ampliação da licença maternidade de quatro para seis meses;
2014 – Fundação da Intersindical – Central da Classe Trabalhadora. Uma Central combativa, autônoma com participação direta dos trabalhadores, sem interferência de partidos políticos, dos governos e dos patrões;
2004/2015 – Reajustes acima da inflação;
2016 – A maior greve da categoria, 31 dias que iniciou com a proposta de 6,5% e encerrou com 8% mais abono de R$ 3.500.
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Crédito: Fernando Diegues
Fonte: Imprensa e Comunicação SEEB Santos e Região
Escrito por: Gustavo Mesquita