Os aposentados e pensionistas do INSS estão a poucas semanas de contar com um benefício maior. Para aqueles que ganham o salário mínimo, o reajuste será de 14,2%, acompanhando o do piso, que passou para R$ 415. Para aqueles que recebem acima disto, o governo já confirmou aumento de 6,08%, o mesmo da inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 2011.
Os segurados que ganham o piso começam a receber os novos valores a partir do dia 25, quando o INSS dá início ao pagamento da folha de janeiro.Para os 9,1 milhões de aposentados que ganham mais do que o salário mínimo, o pagamento é feito nos cinco primeiros dias úteis de fevereiro, de acordo com o número final do benefício
Não são todos segurados que recebem acima do mínimo que ganharão reajuste de 6,08%. Aqueles que se aposentaram entre fevereiro e dezembro do ano passado terão correções equivalentes à inflação acumulada durante o início do recebimento e dezembro.
Um trabalhador que se aposentou em fevereiro de 2011, por exemplo, terá reajuste de 5,09% no benefício. Já aquele que pendurou as chuteiras em dezembro terá correção de 0,51%. Os índices foram publicados nesta segunda-feira no “Diário Oficial da União”.
Achatamento / Devido à diferença de reajuste entre o salário mínimo e as aposentadorias, 311 mil segurados que ganhavam pouco mais de R$ 545 passaram a receber o piso nacional. Os aposentados contestam os números da Previdência e dizem que esse número pode chegar a um milhão.
Os aposentados reivindicavam reajuste de 11,7% nos benefícios, o equivalente a 80% do PIB de dois anos anteriores mais a inflação, mas foram vencidos pelo governo que os chamou para conversar em fevereiro.
Teto de benefícios sobe para R$ 3.912,20
Com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor de 6,08%, anunciado na última sexta-feira pelo IBGE, o teto dos benefícios dos aposentados e pensionistas subiu de R$ 3.691,74 para R$ 3.912,20.
Fixadas novas alíquotas de contribuição
A portaria fixa também as novas alíquotas de contribuição do INSS. Os que ganham até R$ 1.174,86 vão arcar com a contribuição mensal de 8% sobre esse valor. Entre R$ 1.174,87 e R$ 1.958,10, a alíquota será de 9%. Para quem ganha entre R$ 1.958,11 e R$ 3.916,20, a contribuição será de 11%, segundo a nova norma.
Fonte: Diário de São Paulo