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Utilize máscara dentro das agências para não contaminar as pessoas!

15 de setembro de 2020

O uso de máscara é necessário, principalmente em ambientes fechados como as agências bancárias. Isso pode evitar uma segunda onda de contaminação e mortes, já prevista pela OMS, para outubro e novembro. Estudos demonstram que os assintomáticos crescem e são grandes transmissores. Você pode pegar pelo ar, quem fica diretamente no fluxo do ar condicionado está mais exposto ao vírus. Passamos de 4 milhões de infectados e mais de 132 mil mortes no Brasil. Confira o que dizem estudos científicos e médicos

“Temos observado em agências bancárias de nossa região algumas pessoas sem a máscara, colocando não só sua vida em risco de morte como de todos que estão a sua volta, inclusive de seus familiares. A falta de sanitização, de equipamentos adequados para combater o novo coronavírus é uma realidade imposta pelo Santander. Já fomos informados de 77 casos de funcionários contaminados. Número que acreditamos ser maior por falta de notificação. Se nossos colegas não ajudam, fica difícil cobrar do banco espanhol mais segurança para prevenção”, diz Fabiano Couto, secretário de Comunicação do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e bancário do Santander.

 

O uso de máscaras diminui a presença do novo coronavírus (Covid-19) no ambiente e pode frear uma possível segunda onda de casos no Brasil, de acordo com a médica cardiologista Jaqueline Scholz, que tem 33 anos de carreira e já vivenciou outras crises da saúde, como os surtos de meningite e as pandemias de H1N1 e Aids.

 

 

“A principal medida para evitar a propagação do vírus é o isolamento social. A recomendação para todos usarem máscaras é para quando houver a transição do isolamento social para o isolamento vertical [quando ficam em quarentena apenas os grupos de risco]”, afirma Scholz. “O uso de máscara é imperioso para evitar uma segunda onda de contaminação”, alerta.

 

Mas, por que toda a população deve usar máscaras para evitar a propagação do coronavírus?
 

De acordo com Scholz, isso ocorre porque o número de pessoas que estão infectadas e não apresentam sintomas é grande com o avanço da pandemia.

 

“Os assintomáticos são os grandes disseminadores. Quem tem sintoma, todo mundo fica longe, mas quem não apresenta sintoma continua por aí, falando, espirrando, tossindo, fazendo com que haja uma transmissão enorme. As gotículas emitidas com o vírus ficam no ambiente e vão contaminando mais pessoas”, afirma Scholz.

 

Você pega pelo ar também

De acordo com uma pesquisa que envolveu cientistas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e do Instituto Nacional de Saúde americano, o novo coronavírus pode permanecer por até três horas suspenso nos aerossóis, partículas microscópicas suspensas no ar.

 

Publicado na revista The New England Journal of Medicine, o estudo americano sugere que a contaminação pela Covid-19 também pode ocorrer pelo ar, e não somente depois de tocar superfícies contaminadas.

 

No entanto, Scholz reforça que a máscara é eficiente para criar uma barreira mecânica e evitar a contaminação do ambiente com o vírus, já que ele sobrevive em superfícies por 3 a 20 dias, de acordo com a temperatura ambiente ou o tipo de material da superfície onde o vírus se deposita.

 

Ela cita um estudo feito em 2010 com um outro vírus da família coronavírus. Nele, há indicação de que em temperaturas médias de 4ºC, o vírus sobrevive 28 dias na superfície; na média de 20ºC, sobrevive 7 dias; na média de 40ºC, fica quatro horas no ar.

 

Evidências científicas provenientes da análise de como o vírus se espalhou na China, o país onde a pandemia surgiu, aponta que duas em cada três infecções do novo coronavírus foram causadas por pessoas que não apresentavam sintomas ou não foram diagnosticadas com a doença.

 

“Os casos não detectados podem expor uma parcela muito maior da população ao vírus”, afirmou no fim de março Jeffrey Shaman, professor de Ciências da Saúde Ambiental da Universidade Columbia e coautor da pesquisa.

 

Como usar a máscara?
 
Scholz recomenda que a máscara é um item a mais de proteção – a rotina de higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel deve ser mantida. A “vida útil” da máscara cirúrgica é de duas horas – após este período, a umidade da respiração passa para o material da máscara e compromete a barreira de proteção. Ela poderá ser usada de novo, desde que higienizada corretamente.

 

Higienização
 
O médico infectologista Ricardo Hayden afirma categoricamente que a máscara deve ser utilizada cotidianamente. O ideal seriam máscaras N-95, mas as caseiras com três camadas também são eficazes. A higienização deve ser com água e sabão. Deixar de molho por 20 minutos  e depois enxaguar e secar. Estas máscaras devem ser trocadas  cada duas horas.
“Quando for sair de casa, a pessoa deve fazer uma conta do tempo que terá que ficar na rua e levar um estoque para substituir quando necessário”, diz o infectologista.

 

Tecidos

Flavio Fonseca, virologista e integrante do centro de pesquisa em vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), explica que não há estudos sobre a viabilidade deste vírus em diferentes tipos de tecidos. Mas os trabalhos com outros patógenos apontam que, de forma geral, os vírus podem ter sobrevida de 72 a 96 horas nos panos.

Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região com G1.GLOBO.COM

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Publicado por: Gustavo Mesquita

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