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Uso de máscaras pode voltar a ser obrigatório em São Paulo

14 de novembro de 2022

Nova onda de contágio da covid-19 coloca Saúde em alerta. Especialistas cobram vacinas mais modernas, enquanto governo federal não age

O surto de covid-19 no Brasil dá novos sinais de piora, enquanto cientistas alertam para o aumento de casos e internações em todo o país. A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo divulgou números da nova onda nesta sexta-feira (11). Em apenas duas semanas, a ocupação de enfermarias na Grande São Paulo aumentou 81% e de UTIs, 65%. O governo emitiu um comunicado para reforçar a necessidade de que todos se vacinem com quatro doses (duas do ciclo normal e duas de reforço). Além disso, apontou para a necessidade do uso de máscaras.

 

“O grupo de especialistas segue monitorando permanentemente a pandemia e irá se manifestar sempre que houver necessidade”, disse o secretário de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde, David Uip. Ele ainda disse que o que está em discussão é o retorno da obrigatoriedade, mas já existe a recomendação de uso para grupos vulneráveis. Também é recomendado o uso para todos em locais fechados com aglomerações, como salas de aulas e auditórios.

 

Importância das vacinas

 O Conselho Gestor da Secretaria de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde destaca que os casos graves da doença ainda são inferiores a outras ondas, graças às vacinas. “Os números são muito menores que os do início deste ano, quando tínhamos quase 4.700 pessoas internadas. No pico da segunda onda, chegamos a ter 13.500. Isso mostra como a vacina tem caráter de proteção”, disse o secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, em entrevista à Rádio Eldorado.

 

O secretário também reforçou que a obrigatoriedade das máscaras pode voltar nos próximos dias, diante da previsão de que a onda de contágios se intensifique. Feriado na próxima terça-feira (15) e Copa do Mundo devem ampliar o risco de aglomerações e de contágios. “Se a situação se tornar mais grave, podemos voltar a decretar a obrigatoriedade das máscaras”, disse.

 

A nova onda da covid

A pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Margareth Dalcomo explica que essa onda tem relação com a circulação da nova subvariante BQ.1, da variante ômicron do coronavírus. “Haver novas variantes não surpreende. Contudo, o que nos preocupa é que podem surgir variantes e subvariantes, como é a cepa BQ.1, que circula entre nós, que tem alta taxa de transmissão e um escape vacinal”.

 

Margareth é referência no Brasil em epidemiologia e controle da covid-19. Ela reforça que a subvariante apresenta um escape mesmo para os que estão vacinados com quatro doses. A melhor solução, no momento, seria a aplicação das vacinas mais modernas disponíveis, chamadas de bivalentes. Mas o governo Jair Bolsonaro repete o descaso apresentado durante toda a pandemia. Até o momento, a farmacêutica Pfizer já fez, ao menos, duas propostas sem respostas.

 

“Precisaríamos, neste momento, estarmos sendo vacinados com as vacinas de segunda geração, as ambivalentes ou bivalentes. Elas são feitas com a proteína Spike da cepa ômicron, que dá margem a todas essas variantes. Contudo, essa vacina, lamentavelmente, está submetida a pedido de aprovação na Anvisa desde setembro. Não sabemos porque não foi aprovado. Tampouco sabemos quanto foi pedido para ser comprado. Acho que nada. Mas deveríamos estar sendo vacinados com esta vacina”, completa.

Crédito: José Cruz/Agência Brasil
Fonte: Rede Brasil Atual

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Publicado por: Gustavo Mesquita

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