Decisão é devido à contratação de Cristiano Ronaldo pelo Juventus, time que também pertence à família Agnelli, assim como o grupo automobilístico.
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Os trabalhadores do grupo Fiat Chrysler, estão ofendidos com a contratação do jogador Cristiano Ronaldo, realizada na quarta-feira (11), pelo Juventus. A revolta se deu devido à família Agnelli, proprietária do time de futebol de Turim e também de 30% do grupo automobilístico ítalo-americano, ter gasto 112 milhões de euros (507 milhões de reais), enquanto exige que seus operários apertem o cinto em relação as despesas. A atitude fez com que a União Sindical de Base do sul da Itália anunciasse uma greve dos trabalhadores nos dias 15, 16 e 17 de julho.
Desta forma, o movimento sindical começou com a sua mobilização e distribuiu dezenas de cartazes na fábrica. Um comunicado também foi entregue. De acordo com o documento, “é inaceitável que enquanto a companhia continua pedindo aos trabalhadores da FCA e da CNHI (outra empresa pertencente à família Agnelli) enormes sacrifícios em nível econômico, ela decida gastar centenas de milhões para a contratação de um jogador de futebol”, informou. “É correto tudo isto? É normal que uma só pessoa ganhe milhões, e milhares de famílias não cheguem na metade do mês? Somos todos trabalhadores do mesmo dono, porém mais do que nunca neste momento de enorme dificuldade social esta diferença de tratamento não pode e não deve ser aceita”, acrescenta o texto.
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Fonte: Contraf