Em um momento de alta dos preços, estagflação, desemprego e apesar do lucro BMB demite para obter ainda mais
Os sindicatos dos bancários retomam nesta quarta-feira (27) junto com a direção do Banco Mercantil do Brasil (BMB), as negociações sobre as demissões em todo o país.
A primeira rodada ocorreu no último dia 21 e não obteve nenhum avanço. De acordo com a representação dos empregados, o banco sinalizou apenas uma possível indenização.
Para o Mercantil do Brasil, as demissões fazem parte de uma “readequação ao mercado”. O banco mineiro assegurou que a reestruturação está finalizada, o que significa que não haverá mais cortes este ano, salvo os desligamentos pontuais.
No primeiro semestre deste ano, o lucro do BMB foi de R$ 100,5 milhões, o que representa alta de 36,6% em relação ao mesmo período de 2020, quando o banco obteve R$ 73,6 milhões de lucro.
“Apesar do lucro, o Banco seguiu com as demissões num momento de estagflação aliado com o desemprego, que está corroendo os salários dos trabalhadores, tudo patrocinado pelo mercado financeiro e deliberado pela política econômica do governo Bolsonaro”, esclarece Elcio Quinta, diretor financeiro do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.
O movimento sindical segue na defesa dos direitos de cada empregado e na luta para que novas demissões não venham a ocorrer.
Crédito: SEEB de Guarulhos
Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região com FEEB de SP/MS