Uma enxurrada de assédios como sugestão de se insinuar aos clientes homens com objetivo de fechar contratos, turnos exaustivos sem horário para beber água ou ir ao banheiro. Humilhações, desrespeito, gritos na frente de todos e muitos outros…
Chegam denúncias, à diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, de que práticas de assédio moral estão sendo implementadas por alguns gestores do banco Mercantil.
Os assédios começam por conta da aparência dos funcionários, sugestão de mais intimidade com os beneficiários masculinos do INSS, com objetivo de fechar contratos; turnos exaustivos sem horário para beber água ou ir ao banheiro. Humilhações, desrespeito, gritos na frente de todos, imposição de bajulação para ser tratado de forma diferenciada na cobrança por metas.
Gestor com problemas psicológicos que inferniza o ambiente de trabalho quando está irritado. Funcionários sem horário fixo para entrar ou sair e obrigado a fazer hora extra a qualquer momento e ameaçados quando têm que ir a uma consulta médica.
“Teve gente que tinha consulta marcada já há algum tempo e chegando no dia da consulta pediram pra pessoa fazer hora extra e a pessoa ficou com medo e desmarcou a consulta”, diz uma denúncia.
Essa enxurrada de práticas ilegais gera depressão, síndrome do pânico e outras doenças psicológicas.
“O Sindicato não tolera isso e já está tomando as devidas providências políticas e jurídicas para encerrar a precarização do ambiente de trabalho, combater o assédio e preservar a saúde dos bancários”, afirma Elcio Quinta, bancário e presidente do Sindicato!
Você é a luta!
“Lutamos e lutaremos sempre pelos bancários e bancárias, mas o funcionário(a) deve se sindicalizar para fortalecer nossa luta, com as ferramentas necessárias como advogados, jornalistas e toda a estrutura da sua organização, nossa organização”, explica Elcio.