Nesta sexta (21/2) houve protesto no Centro da Cidade e a PM foi acionada para coibir a manifestação
A prefeitura de Santos usou a Polícia Militar para coibir a manifestação dos servidores públicos municipais, que tiveram apoio do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, na manhã desta sexta-feira (21/2), no Centro da Cidade. A categoria está em Campanha Salarial e na noite desta quinta-feira (20/2) a Câmara de Vereadores santista aprovou, em primeira votação, reajuste de 7,5% que não é aceito pelos trabalhadores.
Nas primeiras horas de sexta-feira, os servidores se reuniram na Rua XV de Novembro, no prédio onde funcionam alguns órgãos públicos municipais. Em assembleia realizada no local, a maioria dos trabalhadores decidiu pela paralisação das atividades.
A diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região se juntou à manifestação para somar forças com os servidores. “O Sindicato dos Bancários se une ao protesto, pois é fundamental a solidariedade de classe. É importante que todos os trabalhadores estejam juntos nas lutas”, afirmou a secretaria geral do Sindicato, Eneida Koury.
“É uma luta coletiva e fomos dar apoio aos trabalhadores municipais. A questão do reajuste não é um problema só dos servidores, mas de todos”, disse o secretário de comunicação do Sindicato, Fabiano Couto.
PM
Durante a paralisação na frente do acesso aos elevadores do prédio, a PM foi chamada e várias viaturas foram ao local. Um dos policiais portava uma escopeta calibre 12 enquanto os demais exigiam o fim do protesto.
Diante da ameaça de prisão dos manifestantes, que simplesmente lutam por condições dignas de trabalho, eles foram obrigados a sair da entrada do prédio. Mas a classe trabalhadora seguirá combativa contra os desmandos do poder público municipal, que precariza e terceiriza vários serviços na Cidade.
“Com o aumento da arrecadação na Cidade, os servidores de Santos demonstraram que é viável o reajuste de 16% defendido pela categoria”, explicou Eneida.
Fonte: Imprensa SEEB Santos e Região