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Santander volta a precarizar ambiente de trabalho

17 de maio de 2022

Banco espanhol está exterminando os Gerentes de Atendimento (GAs) das agências do Brasil

Várias denúncias afirmam que o mais recente ataque do Santander para precarizar ainda mais o ambiente de trabalho, já combalido pela falta de funcionários, é o extermínio do cargo de Gerente de Atendimento (GA).

 

O GA dá apoio aos Gerentes Gerais (GGs) nos procedimentos operacionais, reformas de pontos de atendimento, mudanças de sistemas, problemas com equipamentos eletrônicos, tesourarias, caixas de autoatendimento e outros serviços.

 

São, em sua maioria, funcionários que têm mais de 20 anos na função e serão empurrados para Gerentes Van Gogh ou Gerentes de Negócios Pessoa Jurídica, com focos exclusivos em vendas e cumprimento de metas absurdas. Os que optarem por continuar no cargo serão transferidos para plataformas em São Paulo, para remotamente monitorar pelo menos 7 agências. “Será um massacre com os colegas”, diz Roberta Menna, funcionária do Santander e dirigente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.

 

“Com a extinção do cargo, os GGs vão acumular funções e as responsabilidades dos GAs e não irão ter nenhum aumento salarial e de cargo. Muitos GGs já são responsáveis por mais de 5 pontos de atendimento tendo que monitorar todos os problemas ao mesmo tempo, exploração total”, afirma Fabiano Couto, bancário do Santander e secretário de Comunicação do Sindicato.

 

Os funcionários que foram transformados em Gerentes de Negócios e Serviços (GNS) também serão novamente sobrecarregados com os procedimentos realizados pelos GAs. De acordo com Menna, esses gerentes já estão super sobrecarregados. Eles abrem caixas, fazem pagamentos, trabalham na tesouraria, abastecem caixas eletrônicos, fazem atendimento nas agências e visitam clientes.

 

“Faltam funcionários. A tristeza tomou conta do nosso ambiente de trabalho. O banco está tratando todos os casos de forma igual como se alguns procedimentos não existissem mais, como nos autoatendimentos, por exemplo, que não foram terceirizados. Outro ponto é que alguns GGs já estão sobrecarregados com o monitoramento de muitos pontos de atendimento e, além de não ter mais o apoio, ainda terão que acumular a função do GA. Necessitamos de mais pessoal, não tem jeito”, finaliza Roberta Menna.

Crédito: Fabiano Couto
Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região

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