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Santander/Real: banco assume que ainda não cumpre cota de 50% de pessoas com deficiência

15 de junho de 2010

O banco espanhol confessou que não está cumprindo a legislação que prevê a cota de 50% de pessoas com deficiência (PCD) no quadro de empregados. A afirmação foi feita durante reunião específica com os representantes dos trabalhadores, ocorrida no último dia 10, na Torre do Santander, em São Paulo. O encontro havia sido agendado no Comitê de Relações Trabalhistas (CRT).

Os dirigentes sindicais cobraram o respeito à legislação, como forma de inclusão social das pessoas com deficiência. O banco espanhol alegou que, apesar dos seus esforços, não está conseguindo contratar o número suficiente de trabalhadores e colocou o e-mail diversidade@santander.com.br à disposição dos interessados para receber pedidos de emprego e currículos.

>> Apresentação

O banco fez uma apresentação do Programa de Valorização da Diversidade. Conforme a representante do Santander, os temas priorizados são: questões raciais, questões de gênero, pessoas com deficiência, diversidade etária (jovem aprendiz e pessoas com mais de 45 anos) e diversidade sexual.

Para discutir cada uma dessas áreas, o banco possui grupos de diálogo, formando um Comitê de Diversidade que elabora propostas para apreciação do Comitê Executivo. Os dirigentes sindicais reivindicaram participação. O banco ficou de avaliar a proposta.

Segundo a representante, o Santander visa a inclusão de pessoas com deficiência física, visual, auditiva, intelectual, múltipla e reabilitado. O banco também está integrado no Programa de Inclusão e Capacitação de Pessoas com Deficiência da Febraban, buscando proporcionar capacitação específica em atividades bancárias.

Para tanto, o banco disse que essas pessoas são contratadas como funcionários desde o início do treinamento. Quem não tem ensino médio completo cursa o supletivo de 12 meses. Depois, são remanejadas para as áreas do banco.

Em relação à acessibilidade, o banco afirmou que investe em estacionamento com vagas para PCD, acesso (piso tátil), mobiliário e sanitários adaptados, rampas, elevadores com software de voz, ATM universal e funcionários na rede de agências aptos para se comunicar em libras com os clientes, dentre outras necessidades específicas.

As pessoas com deficiência intelectual possuem jornada de quatro horas diárias e contam com o apoio de ONGs especializadas.

>> Questionamentos

Após a apresentação, os dirigentes sindicais salientaram a importância de valorizar a diversidade e recordaram que os programas implantados pelos bancos são frutos da mobilização das entidades sindicais pela igualdade de oportunidades. Mas ainda há muitos desafios pela frente para acabar com as discriminações, a falta de expectativa de crescimento na empresa e as falhas no acolhimento.

>> Problemas e reivindicações

Os dirigentes sindicais ainda discutiram com o banco os problemas e as reivindicações específicas, aprovadas em encontro de funcionários com deficiência, em São Paulo. Uma das demandas é a concessão de um auxílio para transporte e estacionamento aos funcionários com deficiência, pois muitos estão impossibilitados de utilizar o transporte coletivo. O banco ficou de estudar essa proposta.

Os trabalhadores ainda reivindicaram a cessão de uma cadeira motorizada para cada cadeirante, com a finalidade de utilização no trabalho, a exemplo do Banco do Brasil, propiciando maior mobilidade e conforto.

Nova reunião será agendada pelo banco nos próximos dias para continuar os debates. As entidades querem melhorar a acessibilidade e as condições de trabalho, bem como garantir inclusão com valorização e qualidade das pessoas com deficiência, respeitando as diferenças e limitações, com treinamento adequado e oportunidades de crescimento e ascensão profissional.

Fonte: c

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