O movimento sindical obteve avanços na segunda rodada do acordo específico do Santander com relação ao aumento do período de amamentação, ao combate do assédio sexual e da violência contra as mulheres; pauta sobre mais contratações ainda não andou
A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander se reuniu com o banco nesta sexta-feira (12) para dar continuidade às negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2022, com o objetivo de renovar o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico dos trabalhadores do Santander, aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria.
Foram três os avanços:
1- o banco aceita estender o período de amamentação de 9 para 12 meses.
2- o banco aceitou tornar a prevenção e o combate ao assédio sexual algo mais contundente e firme dentro das dependências da instituição. Depois da pressão sindical, o Santander vai se posicionar e estabelecer um código de conduta bastante claro em relação ao assédio sexual. O movimento sindical vai aguardar a redação para tomar ciência se está de acordo com os direitos e a defesa das funcionárias.
3- criação de um termo sobre o combate à violência contra mulher. O banco enviará uma proposta de termo com algumas condições e garantias para as vítimas de violência, como o afastamento dos seus locais de trabalho.
Emprego
Outro ponto tratado na negociação desta sexta-feira foi a questão do emprego. O Santander vem aumentando o processo de terceirizações e o movimento sindical pede números e detalhamento dessas contratações.
“O que temos acompanhado é o acúmulo de funções, sobrecarga de trabalho devido à falta de bancários nas agências. O banco tem que contratar, principalmente depois que demitiu em massa em plena pandemia”, definiu Fabiano Couto, secretário de Comunicação do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.
As discussões sobre o tema serão retomadas na próxima reunião de negociações, marcada para terça-feira (16).
Crédito: Sind Saúde MG
Fonte: Contraf com edição da Comunicação SEEB de Santos e Região