Para a direção do banco, os Bancários que não conseguirem atingir as colossais metas de vendas, não irão participar do evento de final de ano.
O assédio moral no Santander está cada dia mais violento. A direção do banco não considera nada, nem ninguém. Em comunicado sobre a festa de fim de ano, o presidente da empresa, Sérgio Rial, ressalta que “como o resultado fala mais alto”, apenas os funcionários que batem as metas receberão o convite.
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A nota desconsidera todo o esforço realizado pelos mais de 47 mil bancários no dia a dia de trabalho e a confraternização, marcada para 1º de dezembro, que aconteceria em um estádio de futebol para todo o quadro de pessoal, foi consideravelmente reduzida. No máximo, 5 mil funcionários poderão participar.
Não é só isso. O gestor é quem vai ter de escolher para quem vai o convite. Uma tremenda saia justa. Para completar a série de absurdos, o Santander vai destinar R$ 100,00 para que os demais funcionários façam pequenas celebrações.
A atitude do banco causa indignação e descontentamento entre os trabalhadores, afinal a festa deveria ser para que todos pudessem interagir. Mas a empresa utiliza a confraternização como mais um instrumento de assédio moral.
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Crédito: Fabiano Couto
Fonte: SEEB Bahia