Banco já havia reajustado valores dos convênios médicos e da coparticipação prejudicando bancários
Sem discutir com os representantes dos trabalhadores, o Santander vem realizando uma série de mudanças nos planos de saúde. Desta vez o upgrade (mudar o tipo de plano para melhor) e o downgrade (mudar para um tipo mais barato) passarão a ser proibidos. A alegação do banco é manter a sustentabilidade do convênio, já que as mudanças de tipos de plano geram elevação de custos.
Segundo apurado, apenas no caso do downgrade a mudança poderá ser avaliada pelo setor de recursos humanos do Santander. Os bancários também estão cobrando esclarecimentos sobre a redução de valor do reembolso para consultas médicas com profissionais não conveniados.
Em novembro do ano passado, o valor dos planos e da coparticipação dos trabalhadores foi reajustado causando impacto principalmente aos bancários aposentados. Os aposentados com mais de 10 anos de vínculo empregatício têm direito, pela lei 9656/98, de continuar com o plano de saúde empresarial nas mesmas condições que os da ativa.
Cabesp
Dentro da própria instituição financeira existe um exemplo de outro formato possível para gestão de convênio médico: a Cabesp. Ela foi criada para dar assistência aos funcionários do Banespa (banco comprado pelo Santander em 2000).
Na associação, todos pagam a mesma proporção pelo plano e elegem representantes, todos têm direito ao mesmo plano, independente do cargo.
Fonte: Com informações do SEEB SP