De acordo com diretor do Sindicato, ninguém mais sabe como vai terminar o mês. A insegurança é total, o ambiente de trabalho não é mais ambiente de trabalho é um espaço de tortura. O Santander não mede consequências para subjugar seus trabalhadores
Ao longo dos anos, o Sindicato dos Bancários de Santos e Região sempre lutou contra as metas, pela valorização do salário fixo, do aumento da PLR e por plano de cargo e salário para todos os bancários. Sempre alertou que remuneração variável era uma máscara dos bancos para diminuir reajustes salariais e aumentar a exploração por metas incessantes.
O antigo HSBC já não cumpria o acordado sobre o pagamento de suas remunerações variáveis em 2012, para explorar os trabalhadores.
“Agora é a vez do Santander, que dá mais um passo na sua escalada de exploração interminável contra os bancários, com aumento de metas relâmpagos quase que diárias ou semanais. Para fazer o serviço completo, a diretoria do banco espanhol também muda as regras do jogo, para pior, no pagamento da remuneração variável.
Ninguém mais sabe como vai terminar o mês. A insegurança é total, o ambiente de trabalho não é mais ambiente de trabalho é um espaço de tortura. O Santander não mede consequências para subjugar seus trabalhadores”, diz Fabiano Couto, secretário de comunicação do sindicato e funcionário do Santander.
“Os funcionários só tem uma forma de lutar contra isso tudo, será com greve forte, paralisar atividades, denunciar aos clientes e se organizar junto ao Sindicato”, finaliza.
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Crédito: Fernando Diegues
Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região